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Estado de Minas

Oposi��o quer fatiar a CPI do Cachoeira

Advers�rios do Planalto defendem que a investiga��o sobre as liga��es do bicheiro com pol�ticos seja dividida em sub-relatorias, para evitar que governistas concentrem o poder


postado em 21/04/2012 06:00 / atualizado em 21/04/2012 07:05

Bras�lia – Antes mesmo da instala��o oficial da CPI mista que investigar� as rela��es do bicheiro Carlinhos Cachoeira com agentes p�blicos e privados, governo e oposi��o j� est�o em clima de confronto quanto ao andamento dos trabalhos. O l�der do PSDB na C�mara, Bruno Ara�jo (PE), quer propor a cria��o de sub-relatorias para facilitar os trabalhos de investiga��o, j� que a comiss�o nasce com um escopo amplo de envolvidos. Al�m disso, a medida, se adotada, tamb�m evitar� um poder excessivo concentrado nas m�os do relator – um petista,  que ser� anunciado na ter�a-feira. “Mas � importante que os relatores e sub-relatores trabalhem em conjunto”, defendeu ao Estado de Minas o l�der do PSDB na C�mara, Bruno Aguiar (PE).

Poss�vel integrante da CPI, o senador Jorge Viana (PT-AC) discorda da proposta feita por Bruno Ara�jo. Na opini�o do petista,  implementar sub-relatorias poder� atrapalhar os trabalhos da comiss�o, pois criar� um clima de disputa entre governo e oposi��o. “Se isso (a divis�o) acontecer, ser� um desastre. Essa CPI n�o pode ser um acerto de contas”, defendeu Viana.

Escalado como suplente da CPI na vaga destinada ao bloco de oposi��o do Senado, Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) acredita que a divis�o do trabalho por v�rios parlamentares ajuda nas investiga��es e evita que a maioria governista transforme os trabalhos em uma farsa pol�tica. “Como n�o acredito que v�o dar algum espa�o para a oposi��o, n�o podemos deixar tudo nas m�os apenas de governistas, porque sen�o a CPI n�o vai dar em nada”, ressaltou o parlamentar pernambucano.

Para o deputado Miro Teixeira (PDT-RJ), a proposta n�o significa, de antem�o, que os trabalhos da comiss�o ser�o prejudicados. Ele lembrou que o expediente foi adotado durante a CPI que levou ao impeachment do ex-presidente Fernando Collor e surtiu efeito. Curiosamente, Collor � um dos senadores que far�o parte da CPI do Cachoeira. “Mas se algu�m est� pensando que , ao ter uma sub-relatoria, passar� a ser dono de um peda�o da CPI, est� enganado”, alertou Miro.

Para o deputado Ant�nio Carlos Magalh�es Neto (BA), l�der do DEM na C�mara, n�o haveria nenhum problema se as sub-relatorias fossem adotadas. Mas ele prefere ser prudente para n�o antecipar disputas enquanto o nome do relator n�o for definido. “A CPI ainda precisa ser instalada. A partir da� vamos conversar com os demais integrantes do bloco para definirmos nossa linha de atua��o”, disse ele.

Longe da pol�mica, o l�der do PMDB na C�mara, Henrique Eduardo Alves (RN), afirma que o objetivo do seu partido � investigar todas as suspeitas levantadas nas Opera��es Vegas e Monte Carlo, realizadas pela Pol�cia Federal. Ele nega que a escolha dos dois deputados peemedebistas para a CPI tenha o objetivo de prejudicar os governos estaduais. Henrique escolheu a deputada �ris Ara�jo (GO) e Luiz Pitiman (DF). “Pitiman � um empres�rio que iniciou a carreira pol�tica e �ris � vice-presidente nacional do PMDB”, ressaltou. “O PMDB n�o quer politizar nada. N�o vai atacar ningu�m gratuitamente, mas tamb�m n�o vamos blindar ningu�m”, assegurou.


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