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Estado de Minas

Quebra de sigilo de Cachoeira est� na mesa do relator


postado em 21/04/2012 06:00 / atualizado em 21/04/2012 07:08

Bras�lia – A quatro dias da instala��o da CPI mista que vai investigar as rela��es do bicheiro Carlinhos Cachoeira com parlamentares, autoridades e empresas p�blicas e privadas nas opera��es Vegas e Monte Carlo, o presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), defendeu a quebra do sigilo de qualquer pessoa que tenha tido contato com o contraventor. “Cabe ao relator estabelecer o ritmo das investiga��es e por onde vai come�ar. Eu come�aria quebrando o sigilo banc�rio, fiscal e telef�nico de todos aqueles que tiveram qualquer tipo de contato com o Cachoeira”, afirmou Maia.

Segundo o presidente da C�mara, a inten��o seria acabar com o “poder paralelo” que teria se instalado a partir das conex�es entre empresas e pol�ticos com Cachoeira. Maia ironizou a extens�o dos contatos do bicheiro. “Eu inclusive fiz um coment�rio de que as empresas de comunica��o e telefonia devem estar atr�s do Cachoeira para saber como ele colocou tanto contato naquele celular” disse.

Na ter�a-feira, os partidos dever�o apresentar os nomes dos integrantes que v�o compor a CPI. O PT ainda mant�m as indica��es em sigilo e lideran�as da legenda negam que esteja havendo interfer�ncia do Pal�cio do Planalto ou do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. “Essa quest�o de que h� interfer�ncia de A, B ou C para turbinar ou abafar a CPI faz parte da imagina��o de alguns”, disse Maia.

Ontem, o l�der do PT na C�mara, Jilmar Tatto (SP), afirmou que j� escolheu os nomes da cota petista e refor�ou que n�o h� interfer�ncias para que as investiga��es poupem o governo. “Eu sei exatamente o que faremos na CPI, os nomes que vamos indicar, o plano de trabalho”, disse.

Na pr�xima semana, o presidente e o relator da CPI ser�o anunciados. O senador Vital do R�go (PMDB-PB) j� foi indicado por seu partido para encabe�ar os trabalhos.Na C�mara, um acordo entre as duas maiores bancadas definiu que o PT ficar� com a relatoria, mas o clima de disputa para a indica��o do deputado que ocupar� o cargo vai se estender at� ter�a-feira, quando a bancada do partido se reunir� para tentar chegar a um acordo. (Com ED)

Delta deixa a  obra do Maracan�

A Delta Constru��es vai sair do cons�rcio respons�vel pela reforma do Maracan�, o palco da final da Copa do Mundo de 2014. A decis�o foi tomada pelas empresas que integram o cons�rcio, Odebrecht Infraestrutura (49%) e Andrade Gutierrez (21%). A empreiteira, com uma participa��o de 30% no cons�rcio Maracan� Rio 2014, � citada no inqu�rito da Opera��o Monte Carlo. Esse o primeiro golpe sofrido pela construtora de Fernando Cavendish desde que come�aram a surgir den�ncias envolvendo a empresa com o esquema de corrup��o comandado pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira.


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