Bras�lia – Em meio a disputas internas no PT para escolher quem relatar� a CPI instalada no Congresso, a presidente Dilma Rousseff falou ontem pela primeira vez sobre as den�ncias envolvendo o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e integrantes do Legislativo e do Executivo. Sem querer dizer o nome que prefere para a relatoria do caso, a presidente afirmou que n�o vai interferir nos trabalhos do Congresso. “Voc�s acreditam mesmo que eu vou me manifestar, al�m das minhas m�ltiplas atividades com que eu tenho de lidar todo dia, eu vou interferir na quest�o de outro poder?”, comentou.
Dilma limitou-se ontem a, de forma gen�rica, dizer acreditar que “todas as coisas t�m que ser apuradas”, mas que n�o se manifestaria sobre o caso espec�fico. “Eu tenho uma posi��o em rela��o ao governo, que voc�s conhecem, e eu n�o me manifesto sobre outro poder. De maneira alguma”, pontuou. Mas fez quest�o de ressaltar que manter� uma postura de respeito � investiga��o dos parlamentares. “A CPI � algo afeto ao Congresso. O governo federal ter� uma posi��o absolutamente de respeito ao Congresso nessa �rea”, sustentou.
Casa Civil
Quem tamb�m se manifestou sobre a CPI foi a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Ao sair de uma reuni�o preparat�ria sobre a Rio+20 na capital fluminense, manteve o discurso semelhante ao de Dilma e disse que “� um tema que cabe ao Congresso Nacional decidir e discutir”. Gleisi n�o demonstrou estar preocupada com o impacto que a cria��o de uma CPI no Congresso possa ter nas pol�ticas do governo federal. “Essa n�o � a primeira CPI e nem deve ser a �ltima.”