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Estado de Minas

Vice-prefeito do Rio defende veto ao C�digo Florestal


postado em 26/04/2012 18:01

Voz dissonante no PMDB, o secret�rio de Meio Ambiente e vice-prefeito do Rio, Carlos Alberto Muniz, defendeu que a presidente Dilma Rousseff vete as mudan�as no C�digo Florestal aprovadas na quarta-feira na C�mara.

Dos 74 deputados do PMDB, apenas tr�s votaram com o governo. "Anistiar antigos desmatadores � um equ�voco", disse Muniz, que est� envolvido diretamente na prepara��o da confer�ncia da ONU sobre desenvolvimento sustent�vel, a Rio+20, em junho. "Acho da maior import�ncia que se preserve as margens de rios", acrescentou.

Al�m de integrar a dire��o nacional do PMDB, o vice-prefeito carioca � dirigente do partido na cidade e no Estado. Para ele, o veto de Dilma "sinalizaria que a sociedade precisa discutir mais". "O ato da presidente, e esperamos que ela n�o sancione essa parte da lei, � uma demonstra��o de que o assunto est� aberto para discuss�o", declarou. "Somos um pa�s produtor e exportador de produtos agropecu�rios que, ao mesmo tempo, conseguiu reduzir o desmatamento. O debate � saud�vel para sociedade."

Muniz disse que defendeu no partido a posi��o de que fosse mantido o acordo a que se chegou no Senado, mas foi voto vencido. "Sou a favor do veto e de que o assunto amadure�a melhor." O vice-prefeito participou do 2.º Semin�rio Internacional Brics Policy Center - Rumo � Rio+20, no Pal�cio da Cidade. A vota��o da v�spera dominou os coment�rios entre participantes. "Foi um retrocesso imenso para o Brasil e para o mundo. A gente realmente espera que a Dilma vete o C�digo Florestal que foi aprovado e quero ver o Parlamento ter coragem de vetar a Dilma", disse Ana Toni, do Greenpeace. "O Brasil n�o pode entrar na Rio+20 mostrando a fraqueza da sua lideran�a em um tema que � absolutamente fundamental na nossa hist�ria", ela acrescentou.

Para Eduardo Viola, professor do Instituto de Rela��es Internacionais da Universidade de Bras�lia, o resultado mina o prest�gio internacional do Brasil. "Certamente � um resultado negativo para os setores orientados para a sustentabilidade da sociedade brasileira. Para os setores conservadores, � uma vit�ria, � evidente. Para o governo, � uma derrota que poder� ter diferentes tipos de consequ�ncia internamente, dependendo da evolu��o de outros fatores, entre os quais a CPI do Cachoeira e a din�mica depois da campanha eleitoral."

Pedro Cunca Bocayuva, professor do Instituto de Rela��es internacionais da PUC-Rio, disse que o mais importante � que n�o se consiga estabelecer um limite para a fronteira agr�ria, afetando as bacias hidrogr�ficas. "Essa press�o est� ligada evidentemente � aquisi��o de terras, � expans�o das grandes monoculturas."


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