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Estado de Minas

Deputado diz que mensal�o foi 'erro pol�tico' do PT


postado em 02/05/2012 18:57

�s v�speras do julgamento do mensal�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado federal Jo�o Paulo Cunha (PT-SP), um dos r�us deste processo, disse que o maior esc�ndalo do governo Luiz In�cio Lula da Silva foi um erro cometido e j� corrigido pelo PT. Em entrevista ao site Consultor Jur�dico (Conjur), o deputado nega a exist�ncia do mensal�o e alega que o que houve foi "financiamento irregular de campanha" do PT e seus aliados. E, no seu entender, o processo no qual � r�u � uma quest�o para o C�digo Eleitoral, enquanto o esquema envolvendo o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e parlamentares, como o senador Dem�stenes Torres (ex-DEM-GO), se enquadra no C�digo Penal.

Para o parlamentar, os dois casos podem ser resumidos da seguinte maneira: "� o paradigma da lei: do C�digo Eleitoral para o C�digo Penal". Segundo ele, o erro cometido - e corrigido - pela dire��o do PT no epis�dio denominado de mensal�o foi, fundamentalmente, um erro pol�tico j� admitido pelo PT por conta do sistema de financiamento de campanha que existe no Brasil. "O erro pol�tico foi utilizar recursos n�o contabilizados, ou 'caixa dois', para fazer campanha eleitoral ou prepara��o de processos eleitorais", justificou Jo�o Paulo Cunha.

Para o deputado, outra diferen�a � que no mensal�o n�o houve enriquecimento il�cito dos acusados. "N�o h�, entre todos os r�us do mensal�o, um acusado de apropria��o particular de recurso. O �nico caso, que, por causa disso, est� fora do processo, � o caso do Silvio Jos� Pereira, o Silvinho, acusado de ter recebido uma Land Rover de um construtor da Bahia. Em resumo: cometemos infra��es de car�ter administrativo e eleitoral. No caso Dem�stenes/Cachoeira parece que n�o � a mesma coisa", acrescentou.

Ao negar a exist�ncia do mensal�o e justificar o epis�dio como "financiamento irregular de campanha", Cunha diz: "Foi um financiamento irregular de campanha do PT e dos aliados. Funcionou com recursos n�o contabilizados, n�o declarados, para o PT e para os partidos aliados. N�o tem nenhuma prova do mensal�o (como esquema de compra de apoio no Congresso). Ningu�m aponta onde entrou o dinheiro e onde ele influenciou em alguma vota��o. Isso n�o foi mostrado."

De acordo com o deputado, o PT cresceu com o processo e se corrigiu."Podemos ter errado em uma �poca, mas n�o podemos continuar no caminho errado. O problema seria permanecer no caminho errado. N�s j� corrigimos isso, que foi um erro, causado pela busca exacerbada pelo holofote, pela apari��o f�cil, da nossa sociedade do espet�culo", disse.


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