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Estado de Minas

L�der do governo no Senado pede explica��es claras ao cidad�o sobre novas regras da poupan�a

Eduardo Braga disse que as medidas a serem tomadas ter�o que ser bem claras para tranquilizar as pessoas que depositam seu dinheiro em caderneta de poupan�a


postado em 03/05/2012 16:44

Bras�lia - O l�der do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM), reconheceu nesta quinta-feira que qualquer mudan�a nas regras de corre��o dos rendimentos da caderneta de poupan�a - 6% ao ano mais a Taxa Referencial (TR) - � pol�mica e ter� que ser tratada com muita cautela. Ele acrescentou que uma das grandes preocupa��es suas e de v�rias pessoas com quem conversou � sobre como as altera��es ser�o explicadas ao cidad�o.

Mantendo conversa com parlamentares e empres�rios sobre o tema desde o in�cio da semana, o senador disse que at� essa quarta-feira pela manh� estava pessimista quanto �s repercuss�es de uma eventual mudan�a na caderneta de poupan�a, o que mudou no decorrer do dia devido aos encontros que teve. No ar, tamb�m est� o temor de se confundir a medida com o confisco da caderneta de poupan�a ocorrido no governo Collor.

Eduardo Braga disse que as medidas a serem tomadas ter�o que ser bem claras para tranquilizar as pessoas que depositam seu dinheiro em caderneta de poupan�a. O parlamentar destacou que, atualmente, o n�mero de cadastros de pessoas f�sicas (CPFs) nessa modalidade de investimento soma aproximadamente 95 milh�es.

"Por isso, essa decis�o tem de ser tomada com prud�ncia e cuidado. A caderneta de poupan�a tem pessoas das classes C, D e E, al�m da classe m�dia. S�o brasileiros e brasileiras, como minha m�e por exemplo, que guardam um pouquinho de dinheiro para uma emerg�ncia ou para garantir um ensino melhor aos seus filhos".

Braga aguarda o an�ncio das novas medidas esperando que o governo consiga �xito na explica��o das medidas. "A bola agora est� com o governo. � preciso que a presidenta Dilma Rousseff e o ministro [da Fazenda] Guido Mantega digam concretamente o que querem. Essa � uma medida pol�mica, superdif�cil, e ningu�m poder� tomar qualquer posi��o sem estudar profundamente a proposta", ressaltou o l�der do governo.

Apesar de todo esse cuidado, Braga destacou que, se o governo quer manter a queda da taxa Selic, ter� que, obrigatoriamente, enfrentar o problema da caderneta de poupan�a. Ele disse, no entanto, que tamb�m � fundamental que a presidenta Dilma Rousseff intensifique "sua luta" para que os bancos reduzam os juros reais ao consumidor. Sem isso, ele avalia que as mudan�as nas regras da poupan�a de nada adiantar�o.

Eduardo Braga comentou ainda sobre a estrat�gia jur�dica e legislativa do governo para implementar as mudan�as na caderneta de poupan�a. Segundo defendeu, as altera��es ter�o que ser feitas por medida provis�ria. Caso contr�rio, acrescentou, as regras deixar�o de ser fato consumado, "e corre-se o risco de haver uma quebradeira na caderneta de poupan�a".

O l�der do governo mostrou-se apreensivo, ainda, quanto ao discurso pol�tico-eleitoral sobre o tema e o fato de uma eventual MP vir a perder a validade por falta de aprecia��o na reta final da campanha para as prefeituras. De vig�ncia imediata ap�s a publica��o no Di�rio Oficial da Uni�o, a medida provis�ria perde a validade em 120 dias se n�o for votada pelo Congresso Nacional.

"Se essas altera��es n�o fossem indispens�veis para a continuidade da queda de juros, [seria prefer�vel] que ela [Dilma Rousseff] n�o adotasse nesse momento", disse Eduardo Braga. Por isso, acrescentou que n�o h� alternativa nesse momento ao governo na empreitada de reduzir a taxa de juros ao consumidor.


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