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Estado de Minas

Dem�stenes contratou servidora demitida por Peluso

Para a CCJ, senador pretendia montar rede de contatos no Judici�rio


postado em 04/05/2012 10:07 / atualizado em 04/05/2012 10:14

Envolvido com o contraventor Carlinhos Cachoeira, o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO) n�o negligenciou suas rela��es com a c�pula do Poder Judici�rio, mais especificamente o Supremo Tribunal Federal (STF), onde possui foro e ser� julgado criminalmente. Depois de ver o ent�o presidente do STF, Cezar Peluso, constrangido a demitir a assessora M�rcia Maria Rosado de um cargo de confian�a no tribunal, o senador a contratou para outro cargo comissionado no Senado.

Peluso havia nomeado M�rcia Maria Rosado e o marido dela - Jos� Fernando Nunes Martinez - para postos de confian�a logo depois de assumir a presid�ncia do Supremo. A contrata��o de ambos, que n�o tinham v�nculo com o STF, desrespeitaria a s�mula aprovada pelo pr�prio STF, que vedou a pr�tica do nepotismo. Por isso, Peluso foi obrigado a exoner�-la em julho de 2010.

Meses depois, Maria Rosado foi nomeada assistente parlamentar com lota��o no gabinete de Dem�stenes. Quando eleito l�der do DEM na Casa, o senador levou Maria Rosado para a lideran�a da legenda, onde ela permanece mesmo ap�s a ren�ncia do senador � lideran�a.

Peluso afirmou que ele n�o pediu a Dem�stenes que contratasse Maria Rosado. “Como tamb�m n�o sabia que ela tinha ido pra l�”, afirmou o ministro.

Por meio da assessoria do DEM, Maria Rosado afirmou que no passado levou seu curr�culo para ser avaliado e Dem�stenes teria decidido contrat�-la por causa de sua experi�ncia profissional. Ela negou qualquer rela��o entre sua sa�da do STF e a nomea��o no Senado.

Contatos

Com esse tipo de a��o e por ter sido presidente da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ), Dem�stenes montou uma rede de contatos no Judici�rio. Nas grava��es feitas pela Pol�cia Federal, o senador ressalta que � importante para ele e Cachoeira manter rela��es pr�ximas com integrantes dos tribunais superiores.

Dem�stenes tentaria usar esses contatos a favor dos interesses do esquema. Na �poca das grava��es, comentou um ministro do tribunal, n�o era poss�vel imaginar que Dem�stenes usaria a porta aberta com integrantes da Corte para auxiliar a atua��o de Cachoeira.

A defesa do senador informou que recebeu o curr�culo de Maria Rosado, “dentre tantos outros diariamente recebidos em seu gabinete, tendo este se destacado pela qualidade”. Afirma ainda que o parlamentar “jamais empregou algu�m a pedido de qualquer Ministro” e que ela “correspondeu plenamente �s expectativas”.


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