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Estado de Minas

Parlamentares reclamam das condi��es de acesso a dados da CPMI de Cachoeira


postado em 07/05/2012 11:30 / atualizado em 07/05/2012 11:40

Bras�lia - No primeiro dia de funcionamento da sala de seguran�a, no Senado, para acesso a documentos de opera��es da Pol�cia Federal, integrantes da Comiss�o Parlamentar Mista de Inqu�rito (CPMI) do Cachoeira reclamaram das condi��es de pesquisa aos dados do inqu�rito que investiga a atua��o do empres�rio de jogos il�citos Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira .

Nessa quinta-feira, o presidente da CPMI, senador Vital do R�go (PMDB-PB), mandou adaptar uma sala de 15 metros quadrados, com tr�s computadores e c�meras de seguran�a para tentar impedir o vazamento de dados.

"Em nome do sigilo, estamos criando um ambiente de constrangimento ao parlamentar. Imagine se todo funcion�rio do Poder P�blico tivesse que passar por essa situa��o para trabalhar", disse o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), o terceiro a chegar � sala, a qual classificou de "sala da verdade".

Antes de entrar, os deputados e senadores precisam depositar em uma mesa os seus celulares e assinar um termo de compromisso sobre a confidencialidade das informa��es.

Pitiman reclamou que a maior dificuldade � n�o poder levar um t�cnico para ajud�-lo a interpretar as informa��es. "N�o d� para trazer qualquer tipo de assessoramento t�cnico e isso torna o trabalho menos eficiente", destacou.

A primeira a chegar � sala da consulta foi a deputada �ris Resende de Ara�jo (PMDB-GO), que iniciou sua segunda-feira de anivers�rio, �s 7h45, usando um dos terminais com as informa��es da Opera��o Vegas. Segundo ela, a sala � pequena. “Apesar de ser meu anivers�rio, fa�o quest�o de chegar cedo para estudar os inqu�ritos."

A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) disse que, ao analisar rapidamente os arquivos que est�o nos computadores, n�o viu nada que j� n�o estivesse publicado na imprensa. "Fiz uma leitura r�pida. Tudo que vi j� foi divulgado", disse a senadora. O que acho � que este processo de consulta vai dar confus�o", completou.

Nos computadores da CPMI, est�o apenas a informa��es referentes ao inqu�rito da Opera��o Vegas, fornecidos na semana passada pelo Supremo Tribunal Federal. A CPMI ainda aguarda o inqu�rito da Opera��o Monte Carlo. Na semana passada, o relator do processo no Supremo, ministro Ricardo Lewandowski informou que os arquivos da Monte Carlo ainda n�o chegaram ao Tribunal e que ainda est�o em poder da 11ª Vara Federal em Goi�nia.

A CPMI investiga as liga��es de Cachoeira com agentes p�blicos e privados. Ele est� preso sob suspeita de envolvimento em jogos ilegais e de comandar uma rede de influ�ncia envolvendo pol�ticos e administradores p�blicos.

Ap�s ter aprovado a quebra de sigilos banc�rio, telef�nico e fiscal de Cachoeira, a comiss�o pediu na semana passada ao Banco Central as informa��es banc�rias dele. Esses dados ainda n�o chegaram aos computadores da CPMI. O pedido de quebra de sigilo abrange as movimenta��es banc�rias de Cachoeira desde 2002.

Al�m do pedido de quebra de sigilo, a comiss�o marcou o depoimento de Carlinhos Cachoeira para o pr�ximo dia 15. Tamb�m foi aprovada a convoca��o do senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO), suspeito de liga��es estreitas com o esquema liderado por Cachoeira. O depoimento de Dem�stenes foi agendado para o dia 31.


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