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Estado de Minas

MP investiga fraude em concurso p�blico no Norte de Minas

Secret�rio da cooperativa contratada tem parentesco com a prefeita de Claro das Po��es e levanta suspeitas sobre a lisura da sele��o, que foi aplicada por empresa sem atua��o na �rea de concursos


postado em 08/05/2012 10:21 / atualizado em 08/05/2012 11:06

O concurso realizado no in�cio deste ano, para a contrata��o de agentes comunit�rios de Sa�de em Claro das Po��es, no Norte de Minas, est� sob investiga��o do Minist�rio P�blico de Minas Gerais (MP) por ind�cios de fraude envolvendo a empresa respons�vel pelo processo seletivo. De acordo com o promotor Paulo Vin�cius de Magalh�es Cabreira, foi contratada uma cooperativa sem abertura de licita��o, sob a alega��o de situa��o de emerg�ncia. Na �poca do contrato, essa empresa estava inadimplente junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), al�m de esse n�o ser o ramo de atua��o da cooperativa. De com o promotor de Justi�a, a suposta ilegalidade na contrata��o "ganha for�a pelo fato de um secret�rio da empresa ser parente do procurador jur�dico, da secret�ria municipal de Educa��o e, possivelmente, da prefeita de Claro dos Po��es".

Com base em com relatos de candidatos ouvidos pelo MP, foram constatadas diversas irregularidades durante a aplica��o dos exames, por exemplo: os cadernos de provas n�o estavam lacrados, houve acr�scimo de quest�es n�o informado aos candidatos, aus�ncia de ata de assinatura, orienta��o aos candidatos para que n�o assinassem o gabarito, em que n�o constava nomes e n�meros de inscri��o; quest�es mal formuladas e proibi��o de acesso ao caderno de provas - o que impossibilitou a apresenta��o de recursos � banca examinadora. No fim de abril, a Justi�a autorizou a busca e apreens�o de documentos que podem comprovar irregularidades na realiza��o do concurso.

O promotor acredita que os investigados agiram em conluio e buscaram beneficio pr�prio e para outras pessoas, "muitas vezes apadrinhados dos agentes p�blicos municipais", por meio da manipula��o do resultado final do concurso, o que causou "preju�zos � Administra��o P�blica e a v�rias pessoas postulantes aos cargos p�blicos oferecidos".


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