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Estado de Minas

'Bra�o' de Carlinhos Cachoeira est� no exterior

Contraventor enviava dinheiro para para�sos fiscais e tinha bingo no Caribe, diz delegado


postado em 11/05/2012 06:00 / atualizado em 11/05/2012 07:24

Bras�lia – A organiza��o criminosa comandada pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira tinha um bra�o internacional bastante ativo e s�lido. Depoimento secreto do delegado da Pol�cia Federal respons�vel pela Opera��o Vegas, Matheus Mella Rodrigues, prestado ontem na CPI do Cachoeira, confirmou que boa parte do dinheiro arrecadado ilegalmente com jogos de azar no Brasil era transferido para para�sos fiscais do Caribe. Havia tamb�m um bingo pertencente � organiza��o criminosa que funcionava numa das Ilhas Virgens Brit�nicas, pr�ximo � costa da Venezuela, e servia de canal para evas�o de divisas. A Pol�cia Federal descobriu que Cachoeira � dono de v�rios im�veis em Miami, nos Estados Unidos.

De acordo com o relato do delegado aos parlamentares, a conex�o no exterior tinha a finalidade de lavar o dinheiro sujo arrecadado no Brasil, sobretudo em Goi�s. Uma das empresas investigadas no exterior chama-se Souza Ramos. O investigador fez uma pequena conta e demonstrou que, em apenas 30 m�quinas, a organiza��o faturava R$ 1 milh�o por m�s. "Desse total, Cachoeira ficava com 30% livres. Foi isso o que disse o delegado", revelou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

A Pol�cia Federal listou 13 empresas que se interligavam e constitu�am uma pir�mide com base rent�vel para o grupo de Cachoeira. O depoimento jogou ainda mais lama na construtora Delta. Aos integrantes da comiss�o, o investigador informou que a empreiteira realizou dep�sito no valor de cerca de 40 milh�es nas contas das construtoras de fachada Alberto Pantoja, Brava e JR. Todas, segundo a investiga��o, est�o em nome de laranjas e s�o controladas por Cachoeira.

Durante o depoimento, foi apresentada uma lista com o nome de 81 pessoas, grande parte agentes p�blicos, mencionadas pelos integrantes da organiza��o criminosa nos di�logos obtidos por meio de intercepta��es telef�nicas. O policial fez quest�o de ressaltar que v�rias pessoas citadas nos di�logos n�o t�m um v�nculo criminoso com o grupo de Cachoeira.


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