(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Comiss�o da Verdade � 'moeda falsa', diz general


postado em 18/05/2012 09:43

Ex-ministro do Ex�rcito do governo Jos� Sarney, o general da reserva Le�nidas Pires Gon�alves atacou a presidente Dilma Rousseff e a Comiss�o da Verdade instalada na quarta-feira, em solenidade no Pal�cio do Planalto, classificando-a de “uma moeda falsa, que s� tem um lado” e de “completamente extempor�nea”. Ao jornal O Estado de S. Paulo, Le�nidas disse que a presidente Dilma deveria ter “a mod�stia” de deixar de olhar o passado e olhar para frente, “para o futuro do Pa�s”.

Recolhido em sua resid�ncia, Le�nidas, que est� com 91 anos, evita fazer declara��es � imprensa, mas fez quest�o de falar sobre a instala��o da Comiss�o da Verdade por considerar que os militares est�o “sendo injusti�ados” e n�o v� quem os defenda no governo. Segundo ele, quando Nelson Jobim era ministro da Defesa havia um interlocutor. “Ele se colocava”, disse. “Mas o seu sucessor, Celso Amorim, que deveria se manifestar est� ligado ao problema.”

O general se diz indignado com o que define como “injusti�a que est� sendo feita com o Ex�rcito”. Para ele, a For�a est� sendo “sumariamente julgada e punida”. Mas Le�nidas defendeu a liberdade de express�o. “Que se respeite a minha opini�o. Aqui � uma democracia. A palavra � livre e isso foi gra�as � nossa interven��o”, reagiu.

Para ele, “embora o discurso seja de que n�o haver� puni��o com esta Comiss�o da Verdade, j� est�o promovendo a maior puni��o ao Ex�rcito, que est� tendo o seu conceito abalado injustamente”.

O ex-ministro do Ex�rcito acha que os comandantes militares deveriam falar em defesa da categoria e espera que eles, pelo menos, estejam levando a insatisfa��o dos oficiais aos demais integrantes do governo em rela��o � Comiss�o da Verdade.

Le�nidas declarou ainda que os comandantes do Ex�rcito, da Marinha e da Aeron�utica “t�m de orientar como os militares que forem chamados � comiss�o devem se comportar”.

Convite

O general da reserva n�o acredita que ser� convidado a depor na comiss�o. “N�o h� raz�o para eu ser convidado”, declarou ele, citando que no tempo em que o DOI-Codi do Rio de Janeiro esteve vinculado a ele, entre abril de 74 e fevereiro de 77, “nunca apareceu nada nem ningu�m que tivesse alegado ter sido torturado”. E emendou: “Eu j� desafiei que algu�m se apresentasse na TV e nunca apareceu nada”.

 

 


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)