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Estado de Minas

MP pede interven��o em laborat�rio de Cachoeira


postado em 24/05/2012 20:34

O Minist�rio P�blico Federal (MPF) pediu a interven��o judicial na Vitapan Ind�stria Farmac�utica Ltda., da ex-mulher e do ex-cunhado do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O laborat�rio ainda opera e estaria irrigando financeiramente o esquema do contraventor.

Parecer da Procuradoria Regional da Rep�blica – 1.ª Regi�o remetido � Justi�a Federal pede a manuten��o do sequestro dos ativos financeiros e a nomea��o de um administrador com a finalidade de tornar vi�vel o funcionamento do laborat�rio. Caso a Justi�a n�o nomeie um interventor, o MPF pede que os atuais administradores sejam obrigados a prestar contas peri�dicas � Justi�a. Por liminar, o desembargador federal Tourinho Neto autorizou desbloqueio de quatro contas do laborat�rio.

“Os elementos colhidos na investiga��o, especialmente nas intercepta��es telef�nicas, indicam que Cachoeira � o gestor de fato da Vitapan porque os telefonemas mantidos com sua atual mulher e com sua ex-mulher apontam que o contraventor � quem, efetivamente, administra, por meio de sua ex-mulher, Andr�a Apr�gio, e de seu ex-cunhado, Adriano Apr�gio, mesmo n�o figurando, atual e formalmente, em seu quadro societ�rio”, diz o documento. Segundo a PF, Cachoeira entra como s�cio em 1999. Nos cinco anos que figurou no contrato social, o capital da empresa passou de R$ 500 mil para R$ 5,2 milh�es.

Venda - Em um dos di�logos citados, gravado em 6 de maio de 2011 Andr�a e Cachoeira conversam sobre a poss�vel venda do laborat�rio. Andr�a diz que a Vitapan vale R$ 96 milh�es e Cachoeira diz que n�o d� para vender por menos de R$ 100 milh�es. Vinte dias depois, Cachoeira comenta com a atual mulher Andressa Mendon�a, que o ex-cunhado estaria se separando. “Depois te falo. Esse neg�cio � importante para mim. Imagina se a mulher inventa de pegar metade dos trem do Adriano?”, diz. Andressa responde: “Ela vai pegar. Isso � fato, esquece. Ela tem direito.” E Cachoeira: “N�o fala um neg�cio desse sen�o eu morro”.

Segundo o procurador Carlos Alberto Vilhena, h� fortes ind�cios de que Andr�a e Adriano s�o “laranjas”, que ocultam a origem do patrim�nio supostamente il�cito pertencente, de fato, a Cachoeira. As investiga��es mostram que ele usaria a ind�stria para reinserir valores, j� com apar�ncia l�cita, no mercado. O MP n�o afasta a possibilidade de introdu��o no sistema econ�mico de valores origin�rios de pr�tica criminosa por meio da Vitapan.

A reportagem tentou falar com Andr�a nesta quinta, mas ela n�o atendeu �s liga��es. A reportagem tamb�m n�o conseguiu falar com um representante do laborat�rio. Na defesa, a Vitapan afirma que n�o h� demonstra��o de desvio, nem confus�o patrimonial, e que este ano a Anvisa certificou que o laborat�rio � periodicamente inspecionado e monitorado e que cumpre as Boas Pr�ticas de Fabrica��o. Sustenta ainda que o bloqueio est� liquidando a empresa.


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