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Estado de Minas

Agricultores familiares acampam na Esplanada dos Minist�rios


postado em 04/06/2012 13:34 / atualizado em 04/06/2012 13:37

Bras�lia – Agricultores familiares que integram o Movimento Campon�s Popular (MCP) montaram acampamento, na madrugada desta segunda-feira, na Esplanada dos Minist�rios, em frente ao Minist�rio do Desenvolvimento Agr�rio (MDA). O protesto faz parte da Jornada de Lutas em Defesa da Agricultura Camponesa e do Meio Ambiente e segue at� pelo menos quarta-feira.

A pauta de reivindica��es a ser apresentada ao governo cont�m 16 itens. Amanh�, integrantes do MCP se re�nem com representantes dos minist�rios das Cidades, da Educa��o, do Desenvolvimento Social e Combate � Fome e outras autoridades. A ideia � discutir as reivindica��es tamb�m com a presidenta Dilma Rousseff.

De acordo com o coordenador do MCP, Altacir Bunde, a ocupa��o � um protesto diante da falta de resposta do governo �s reivindica��es dos trabalhadores do campo. “As fam�lias do campo vivem uma situa��o cr�tica. Al�m da seca que agrava os problemas de plantio, cerca de 800 mil fam�lias camponesas n�o conseguem pagar suas d�vidas do Pronaf [Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar]. As grandes empresas nunca pagaram t�o pouco pelos produtos produzidos pelos camponeses como atualmente, o que intensifica o processo de explora��o e aumenta os lucros das multinacionais”, disse Bunde.

A agricultora familiar e militante do MCP Michelle Jorge Pante�o disse que as principais dificuldades para realizar o trabalho no campo s�o a falta de assist�ncia t�cnica, capacita��o e pesquisa e o acesso � educa��o. “Precisamos de fortalecimento, capacita��o e assist�ncia t�cnica para os pequenos agricultores".

O agricultor familiar Geraldo Souza Lobo, 60 anos, contou que enfrenta dificuldades para sustentar a fam�lia com a pequena planta��o que cultiva. Acrescentou que n�o pode estudar e que os filhos nem chegaram a concluir o ensino fundamental. “Tenho tr�s filhos e todos estudaram s� at� o terceiro ano, eu queria muito que eles estudassem, mas morar na ro�a n�o � f�cil, a escola � muito longe e meus filhos preferiram lutar comigo".


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