O PSB n�o ser� mais um ator passivo na sucess�o do Recife e poder� lan�ar nome pr�prio � prefeitura da capital. Quatro secret�rios estaduais de peso do governador Eduardo Campos - presidente nacional da legenda - se desincompatibilizaram dos cargos para serem colocados como alternativas de candidaturas que possam vir a unir os partidos da Frente Popular.
"N�o existe alinhamento autom�tico do PSB nesta situa��o", observou o presidente estadual do PSB e secret�rio de Articula��o Pol�tica, Sileno Guedes - uma das alternativas de candidatura, ao lado dos colegas do Desenvolvimento Econ�mico, Geraldo J�lio, da Educa��o, Danilo Cabral, e da Casa Civil, Tadeu Alencar.
Sileno n�o descartou a possibilidade de uma composi��o em torno do candidato do PT, mas pontuou que o PSB cansou de esperar. Segundo ele, o governador e o partido v�m sendo cobrados por aliados que criticam a exposi��o p�blica das brigas pessoais e de grupos internos do PT - o que tornou, at� o momento, o �nico tema da elei��o. "Vamos conversar com os aliados e com a sociedade para sabermos o rumo a ser dado", afirmou o presidente estadual, que na sexta-feira teria uma conversa com o senador Humberto Costa.
A Frente Popular re�ne 10 partidos. O processo sucess�rio do Estado � comandando pelo PSB e o da capital pelo PT, que est� h� 12 anos � frente da prefeitura. Diante das dificuldades do PT, um grupo de partidos da frente - PTB, PDT, PP, PSC e PV - j� vinha pregando uma candidatura alternativa, sob a lideran�a do senador petebista Armando Monteiro Neto. O PSB se mantinha no aguardo dos petistas.