A divis�o do PT de Recife, agravada recentemente pela decis�o do comando nacional do partido de impor o nome do senador Humberto Costa para a disputa pela Prefeitura, praticamente impede a unidade da frente de partidos que apoia o atual prefeito petista Jo�o da Costa.
"Eu sempre disse que a unidade do PT � importante para a unidade da frente. Mas estamos a 15 dias do per�odo final das conven��es e n�o h� sinais de unidade no PT. Esse jogo de nomes e a divis�o retira do PT as condi��es de liderar o processo e unificar a frente", afirmou o governador, que est� no Rio para participar de um evento paralelo da Rio+20.
Eduardo Campos evitou tratar a candidatura pr�pria do PSB como fato consumado e disse que ainda est� dialogando com os partidos da base e com o pr�prio PT. No entanto, n�o escondeu a preocupa��o com a fragilidade de uma candidatura petista diante do quadro conflagrado do partido em Recife.
"No entendimento do PSB, os secret�rios (que foram exonerados) t�m que estar em condi��o de um deles ser candidato e unificar a frente ou pelo menos unificar parte da frente. Ningu�m faz frente por decreto, o importante � que se preserve o conte�do das propostas que nos unem", afirmou o governador. "Para ser prefeito do Recife, n�o necessariamente tem que ser do Partido dos Trabalhadores. Ser do PT n�o � requisito legal, assim como tamb�m n�o se exclui que o PT tenha candidato. Mas, se o PSB tiver um nome, por que n�o?"