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Estado de Minas

Comiss�o da Verdade re�ne parentes de desaparecidos


postado em 12/06/2012 09:18

A Comiss�o da Verdade reuniu-se nesta segunda com cerca de 50 familiares de mortos e desaparecidos pol�ticos para apresentar detalhes de como est� sendo executada a etapa inicial da apura��o do colegiado.

“Foi um encontro comovente”, disse o advogado Jos� Carlos Dias, integrante do grupo de not�veis que t�m a miss�o de investigar viola��es graves aos direitos humanos entre 1946 e 1988. “Mostramos como estamos trabalhando, a metodologia, fizemos uma exposi��o da lei (que criou a Comiss�o) para mostrar os poderes que temos.”

O encontro, em S�o Paulo, durou quase quatro horas. O ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justi�a (STJ), a advogada Rosa Maria Cardoso da Cunha, o professor e diplomata Paulo S�rgio Pinheiro e a psicanalista Maria Rita Kehl participaram.

“A comiss�o se colocou � disposi��o (dos familiares) para manter um grande entrosamento. Formalmente, n�o tomamos depoimentos, mas cada um deles foi relatando sua hist�ria de dor. Uma conversa muito importante. Me tocou muito o relato de uma mocinha, neta da Eleni Guariba”, contou Dias, ex-ministro da Justi�a. Eleni, da Vanguarda Popular Revolucion�ria, est� desaparecida desde 1971, quando foi capturada pelo DOI-Codi/Rio.

� tarde, Dias e seus pares se reuniram com a Comiss�o da Verdade Rubens Paiva, que atua no �mbito da Assembleia Legislativa paulista, sob presid�ncia do deputado estadual Adriano Diogo (PT). “Foi uma reuni�o de car�ter institucional que oficializou o trabalho da Comiss�o Estadual”, disse Diogo. “A Comiss�o Nacional foi criada por lei. N�s instalamos uma comiss�o de deputados e assessores. Sem o aval e o credenciamento da Comiss�o Nacional ser�amos uma comiss�o informal, sem papel institucional. Hoje (ontem, dia 11) consolidamos nossa comiss�o.”

Diogo anunciou que o grupo que preside vai reivindicar � Uni�o, para abrigar a Comiss�o Rubens Paiva, o pr�dio hist�rico da Avenida Brigadeiro Luiz Ant�nio onde no auge da ditadura funcionaram as auditorias militares - ele pr�prio, ent�o estudante de Geologia da USP, ali foi julgado, mas depois de cumprir um ano e meio de pris�o.


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