Se tudo correr dentro do que est� sendo planejado, sem atrasos, e se n�o faltar dinheiro, os 120 mil motoristas que hoje trafegam diariamente pelo Anel Rodovi�rio ter�o a nova via conclu�da em 2017, tr�s anos ap�s a realiza��o da Copa do Mundo. Os detalhes sobre os prazos para a licita��o do projeto e tamb�m da obra n�o foram revelados ontem durante a visita da presidente Dilma Rousseff a Belo Horizonte, mas estimativas do setor da constru��o pesada apontam que uma obra dessa magnitude pode levar cerca de tr�s anos para ser conclu�da. Al�m disso, s� a previs�o para a conclus�o do projeto executivo � de aproximadamente 10 meses.
A alternativa escolhida pelo governo federal para firmar parceria com o governo de Minas e tentar tirar de vez do papel a obra que est� completamente parada h� dois anos, foi bem recebida pelos mineiros, que ressaltaram a atitude da petista. “Quero destacar o ato de grandeza do governo federal, em primeiro lugar, ao delegar o projeto da execu��o da obra do Anel para execu��o pelo estado, que � reivindicada h� d�cadas pela popula��o n�o s� da capital, mas tamb�m de toda a regi�o metropolitana e de todo o estado. Poderia dizer at� do Brasil, porque aqui passam ve�culos que cruzam nosso pa�s de norte a sul”, afirmou o governador Antonio Anastasia.
J� o prefeito Marcio Lacerda falou da import�ncia da obra, mas cobrou tamb�m uma agilidade maior para a obra do Rodoanel, que segundo ele seria fundamental para melhorar a seguran�a na via. “Em uma atitude muito republicana, a presidente permitiu que sejam delegadas as incumb�ncias e os recursos para esta obra, o que vai aliviar o Dnit da elevada carga de trabalho que tem. Esse an�ncio de libera��o � uma antiga reivindica��o da nossa popula��o. Infelizmente o Anel foi palco de grandes acidentes nos �ltimos anos e as solu��es precisam ser r�pidas e definitivas”, disse Lacerda.
Simula��o
Se acidentes no Anel Rodovi�rio envolvendo poucos ve�culos podem paralisar por v�rias horas o tr�nsito nas principais vias da Regi�o Metropolitana de Belo Horizonte, a substitui��o do asfalto da via e a constru��o de novos viadutos e trincheiras j� s�o vistas com grande preocupa��o por quem conhece a via e sabe do transtorno que a interdi��o pode causar. Para amenizar o impacto das obras no tr�nsito do trecho que atravessa a capital mineira, j� est�o sendo realizadas simula��es para saber como ser�o feitas as obras. “� uma a��o em local por onde passam 120 mil ve�culos por dia. Ou seja, tem muita gente envolvida e ser� preciso um plano para saber qual o melhor hor�rio para que sejam feitas as interven��es e como ser� este cronograma. A obra envolve tamb�m a remo��o de mais de 3,5 mil fam�lias que vivem hoje �s margens do Anel, por isso vamos ter que tocar esse empreendimento com muito cuidado”, explicou Jorge Ernesto Pinto Fraxe, diretor-geral do Dnit.