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Estado de Minas

Campanha eleitoral em BH ser� nacionalizada


postado em 04/07/2012 06:00 / atualizado em 04/07/2012 08:28

2014 � agora. E nas avenidas de Belo Horizonte o enredo principal vai se desenrolar com os principais candidatos � Presid�ncia da Rep�blica engajados em campos opostos na disputa para a prefeitura. Se o candidato do PT, Patrus Ananias, tem a seu lado a presidente Dilma Rousseff, o prefeito Marcio Lacerda ter� a apoi�-lo na tentativa de reelei��o n�o s� o senador A�cio Neves – que tem sua candidatura ao Pal�cio do Planalto considerada natural dentro do PSDB –, como o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), estrela socialista que ensaia, em v�rias capitais, a consolida��o do PSB. De sat�lite petista, o PSB buscou voo solo em Fortaleza, em Recife, em Teresina, em Rio Branco, em Bel�m e em Natal. De olho tamb�m na sucess�o presidencial, para quando a sua hora chegar, Campos quer a base socialista fincada em todo o pa�s.

Para Lacerda, o cen�rio eleitoral mais confort�vel lhe indicaria a necessidade de manuten��o do amplo leque de apoios, em que petistas e tucanos, entre cotoveladas e pontap�s, disputavam a primazia da coliga��o e dos postos do futuro governo. Na condi��o de magistrado das for�as antag�nicas, artificialmente juntadas em 2008, o prefeito manteria o tom e um certo controle da disputa. Ao seu lado estariam os poderes estadual e federal, situa��o conveniente n�o apenas no que diz respeito � governabilidade e o maior acesso aos investimentos p�blicos, mas tamb�m, para estruturas azeitadas de campanha, financiamento , sem falar no abundante tempo no hor�rio eleitoral gratuito.


Durante a pr�-campanha, que se arrasta desde o fim do ano passado, petistas e tucanos se empurraram, na tentativa m�tua de lan�ar o advers�rio ao mar. A queda de bra�o se arrastou, com declara��es inflamadas de ambos os lados, de quem seria o maior cabo eleitoral em Belo Horizonte, se l�deres tucanos ou petistas. Ambos miravam 2014. Mas no confronto direto, nem o PT nem o PSDB arrastou p� do barco.


Proporcional

Embora a briga entre o vice-prefeito Roberto Carvalho, que tamb�m � presidente municipal do PT, e o prefeito Marcio Lacerda tenha tensionado em muitos momentos o processo de decis�o interna petista, n�o foi esse embate o respons�vel pela ruptura. Dentro da coliga��o, o PSDB amea�ou abandonar o barco, levando um conjunto de partidos sat�lites, caso o PT, al�m de indicar o vice, se coligasse na chapa proporcional com o PSB. No partido de Lacerda, a chapa de candidatos a vereador e os pr�prios vereadores fizeram coro aos tucanos, amea�ando com ren�ncia coletiva. A coliga��o proporcional com o PT n�o interessava ao partido.


Com uma bancada hoje de tr�s parlamentares, a chapa do PSB montada para concorrer � C�mara conta com os votos de legenda puxados por Lacerda para eleger mais dois ou tr�s nomes. O PT, que tem hoje seis vereadores, se considerou tra�do, pois dava como certa uma carta em que os socialistas garantiam a vice e a coliga��o proporcional. Sem coligar-se com PSB e se n�o lan�asse um candidato a prefeito, teria dificuldades em ampliar a sua bancada.


Os l�deres petistas pesaram o quadro e resolveram n�o colocar a briga com os tucanos em banho-maria, partindo para a candidatura pr�pria. Os tucanos comemoraram. Como em 2008, por motivo diferente, a disputa em Belo Horizonte, de novo, estar� no centro das aten��es.

 

Ministros no palanque
A ministra de Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, disse ontem que a presidente Dilma Rousseff n�o deve participar das campanha eleitorais, mas que os ministros est�o liberados para atua��o eleitoral “fora do expediente”. “N�s podemos participar, desde que n�o atrapalhe os trabalhos no minist�rio. A presidente n�o pensa em se envolver. A melhor maneira dela ajudar nas elei��es � o Brasil ficar bem. A participa��o do ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio Exterior, Fernando Pimentel, na disputa em BH est� autorizada. 


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