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Estado de Minas

Defesa de Dem�stenes reitera que provas s�o ilegais


postado em 04/07/2012 13:14

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, que defende o senador Dem�stenes Torres (sem partido-GO), questionou nesta quarta-feira, na Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) do Senado, o fato de a Casa julgar o senador com base em prova ilegal. Para o defensor, pode-se at� ser contra pessoalmente ao foro especial, mas diante do fato de ele existir tem de ser respeitado.

"Imagine vossas excel�ncias um ju�zo positivo de cassa��o e, um m�s depois, o Supremo Tribunal Federal (STF) liquida este inqu�rito?", perguntou. Kakay, como � conhecido, referia-se ao fato de a defesa ter recorrido ao STF sob o argumento de que Dem�stenes foi ilegalmente investigado pela primeira inst�ncia durante tr�s anos, no curso das investiga��es Vegas e Monte Carlo.

"� correto julgar um senador da Rep�blica com base em prova ilegal?", questionou o advogado. Na sua fala de 15 minutos, muito semelhante � sustenta��o que fez no Conselho de �tica na semana passada, Kakay repetiu que o julgamento � pol�tico, mas deve respeitar um rito jur�dico, garantindo direito de ampla defesa e do contradit�rio.

Assim como Dem�stenes tem dito nos seus discursos em plen�rio, o advogado afirmou que a pessoa mais importante do processo criminal brasileiro � o "tira hermeneuta", o respons�vel por analisar os di�logos grampeados pela Pol�cia Federal.

Kakay disse que o vazamento "criminoso" e "di�rio" contra Dem�stenes cria um clima de condena��o antecipada. O senador goiano � acusado de usar mandato para defender os interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

"Eu n�o tenho a pretens�o de mudar o voto de vossas excel�ncias, mas eu tenho a pretens�o de defender um senador da Rep�blica, de defender o devido processo legal", afirmou. "O senador Dem�stenes tem feito um mantra, ele quer falar no plen�rio no dia da defesa. Ele quer ser julgado pelos seus pares. Ele n�o quer que a defesa bata no Supremo Tribunal", completou Kakay, ressaltando que poderia ter recorrido ao STF, mas seu cliente n�o deixou.


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