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Estado de Minas

Dem�stenes discursa novamente para plen�rio vazio


postado em 05/07/2012 17:39

Pela terceira vez na semana, o senador Dem�stenes Torres (ex-DEM sem partido-GO) apareceu em plen�rio para fazer um discurso na tentativa de evitar a cassa��o do seu mandato. Em um pronunciamento de 27 minutos para uma plateia de apenas quatro senadores, Dem�stenes criticou o "a�odamento" no processo a que responde por suspeita de usar seu mandato na defesa dos interesses do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

O senador goiano foi contra a decis�o de quarta-feira da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a (CCJ) que, por unanimidade, deu aval para levar o processo para a vota��o secreta em plen�rio, previsto para ocorrer na quarta-feira, dia 11. Segundo ele, a decis�o do CCJ "pode ser tudo, menos constitucional".

O parlamentar disse que n�o est� sendo assegurado a ele o direito � "ampla defesa, ao contradit�rio e ao devido processo legal". "Se o meu pesco�o n�o servir de abrigo com a espada da m�dia, vai se voltar contra a institui��o", afirmou ele, para quem n�o se trata de "m� f�, mas da mistura explosiva da pressa com seu aumentativo, a press�o".

Mais uma vez, o senador reclamou do fato de n�o ter sido permitido a ele fazer per�cias nas conversas telef�nicas em que ele foi flagrado conversando com Cachoeira. Dem�stenes pretende comprovar, com as per�cias, que houve edi��o ilegal dos di�logos. Ele repetiu ter sido investigado ilegalmente pela primeira inst�ncia durante as investiga��es contra o grupo de Cachoeira.

O parlamentar disse que o relator do Conselho de �tica, Humberto Costa (PT-PE), se esfor�ou para coloc�-lo como "protagonista da CPI dos Bingos", que investigou em 2005 as rela��es de Cachoeira. Ao contr�rio do que descreveu Costa no seu relat�rio, Dem�stenes disse que s� compareceu a 10% dos encontros daquela comiss�o parlamentar. "Assim se demonstra a tese da 'intensa participa��o' e sobra apenas a criatividade do romancista inspirado para me colocar em cena", ironizou.

Dem�stenes defendeu que est� na hora de ouvir Carlinhos Cachoeira, que se recusou a ir ao conselho como testemunha de defesa dele. O depoimento poderia ser por "dela��o premiada" at� mesmo para o contraventor "entregar a quem ele beneficiou". Novamente o senador disse que s� teve amizade com Cachoeira, nunca neg�cios.

No in�cio da sua fala, o parlamentar afirmou que n�o fez discurso em plen�rio na quarta-feira, dia da decis�o da CCJ, porque logo ap�s as vota��es em plen�rio, a sess�o foi encerrada. Segundo o senador, pelo regimento da Casa, um parlamentar s� pode falar duas vezes por semana. Por j� ter discursado na segunda e na ter�a-feira, ele s� poderia se pronunciar ao final da sess�o de quarta. Mas nesta quinta ele teve o aval da presid�ncia da Mesa para usar o tempo de dois discursos.


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