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Estado de Minas

PSB sela a paz com o governo em jantar com Dilma


postado em 10/07/2012 08:56

Depois de tr�s horas de reuni�o no Pal�cio da Alvorada, o presidente do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, deixou o local, nessa segunda-feira � noite, anunciando que "a paz est� selada" e que n�o h� a menor inten��o de envolver a presidente Dilma Rousseff em um debate sobre elei��es municipais.

"A presidente disse muito bem que n�o � para confundir uma elei��o municipal com um projeto nacional, onde somos aliados e estamos do mesmo lado h� muitos anos e todos reafirmamos o desejo de permanecer assim", declarou o ministro das Comunica��es, Paulo Bernardo, que participou do jantar, e falou em nome da presidente Dilma.

Paulo Bernardo disse ainda que na conversa at� tentaram mapear onde os problemas foram iniciados, mas reconheceu que existem "queixas de todos os lados". Contou tamb�m que na conversa eles conclu�ram que o momento n�o � de "ficar desfiando os problemas" lembrou que "o PSB foi o primeiro partido a apoiar Fernando Haddad (candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo) em um momento que parecia que ir�amos ficar isolados", que � "muito mais sensato o que aconteceu aqui" e reiterou que entendimento � que "a alian�a nacional se sobrep�e � quest�o local". A ministra das Rela��es Institucionais, Ideli Salvatti, tamb�m participou do jantar onde estava presente ainda o governador do Cear�, Cid Gomes.

Os problemas envolvendo o PT, partido da presidente, e o PSB se agravaram quando os aliados romperam a alian�a nas disputas das elei��es para as prefeituras de Belo Horizonte, Recife e Fortaleza, levando os dois partidos a lan�arem candidaturas pr�prias e a surgirem not�cias a movimenta��o do partido estava ligada � inten��o do governador pernambucano em se cacifar para sair candidato ao Planalto em 2014. Em resposta a estas ila��es, Eduardo Campos anunciou apoio do PSB � reelei��o da presidente Dilma.

"Nossa tarefa � ajud�-la a fazer um grande governo e poder ser reeleita", disse o governador pernambucano, assegurando que a presidente Dilma "tem esta prerrogativa (de disputar as elei��es em 2014)". E emendou: "n�s n�o entendemos como o PSB, a esta altura, vai colocar uma candidatura se n�o existe esse campo pol�tico e se n�s f�ssemos ter uma candidatura, n�s deixar�amos o governo hoje e passar�amos a dizer � sociedade brasileira qual � a diverg�ncia que nos separa da presidente Dilma."

Inimigo oculto

Para Campos, esta intriga est� sendo criada por quem quer "vender � presidente Dilma um inimigo oculto, criar e fabricar um inimigo, para, em troca, querer oferecer um apoio fisiol�gico e atrasado". Depois de destacar que o PSB � um partido que "tem identidade hist�rica", trabalha "sem submiss�o" e "n�o somos um partido sat�lite", Campos afirmou ainda que o partido "soma e n�o divide" e que a presidente "sabe quem somos n�s, de onde n�s viemos, qual � o conte�do da rela��o".

Questionado se fazia refer�ncia ao PMDB, o governador se esquivou: "voc�s sabem quem s�o, voc�s falam todos os dias com eles." Em seguida, Eduardo Campos alfinetou: "eu tenho certeza que ela confia mais no PSB do que em outros aliados que ficam vendendo a toda hora na imprensa que o PSB � inimigo da presidente Dilma."

Sobre a inten��o de os partidos aliados usarem a figura do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva nas campanhas pelo pa�s, Eduardo Campos sentenciou: "uma lideran�a do tamanho de Lula n�o pode ser puxada para qualquer disputa municipal, sobretudo quando tem pessoas que acompanharam de um lado e de outro." Para Campos "isso � um desservi�o ao Brasil".

E completou: "Lula � uma lideran�a que est� acima dos partidos. � maior do que o PT, maior do PSB, PC do B e PDT juntos. Lula � uma refer�ncia do povo e n�o pode transformar o Lula em um instrumento de lutas politicas passageiras."

Segundo Eduardo Campos, "n�o interessa ao PSB ou � presidente Dilma criar qualquer crise ou qualquer dificuldade". E emendou: "a presidente tem claro que o PSB � um partido de primeira hora, � um aliado correto, que traz conte�do positivo para o seu governo e que o objetivo do partido � ajud�-la a fazer um grande mandato para poder ser uma candidata em 2014 com apoio do PSB".

O governador pernambucano fez quest�o de ressaltar que o PSB estava "satisfeito" com tratamento dado ao partido por Dilma. "O PSB tem estado ao lado da presidente Dilma nas vota��es mais dif�ceis que ela enfrentou como C�digo Florestal e DRU e temos uma enorme simpatia pela forma dela governar. Al�m disso, ela tem ouvido os governadores e a dire��o do PSB. Portanto, n�o temos nenhum motivo para reclamar da aten��o e do zelo da presidente Dilma com o PSB". Ele reiterou ainda que por isso mesmo, "n�o vamos trazer para o plano estadual ou nacional as diverg�ncias de um plano aqui, outro acol�".


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