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Estado de Minas

Kassab enfrenta racha no PSD ap�s interven��o em Minas


postado em 10/07/2012 21:05

O presidente do PSD e prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, vai pagar um pre�o alto pela interven��o no diret�rio municipal de Belo Horizonte, para garantir apoio ao PT na briga contra o PSDB do senador A�cio Neves (MG) e o PSB do prefeito M�rcio Lacerda, que busca a reelei��o. Depois de amargar a primeira baixa no PSD, com a desfilia��o de seu vice-presidente Roberto Brant (MG), Kassab enfrenta agora a primeira dissid�ncia contra o comando partid�rio.

A porta-voz dos insatisfeitos com a "medida repentina de for�a" na capital mineira � a senadora K�tia Abreu (PSD-TO). Enquanto ela enviava ao prefeito uma carta protesto para manifestar "indigna��o e rep�dio � interven��o arbitr�ria e clandestina", parlamentares do PSD j� se movimentavam nesta ter�a para for�ar uma reuni�o da executiva nacional. Os dissidentes querem exigir de Kassab o "compromisso moral" de que a interven��o "� la Belo Horizonte" n�o repetir�.

Kassab explicou a alguns interlocutores que agiu para dar uma resposta pol�tica r�pida do partido em situa��o de emerg�ncia. Argumentou que a nacionaliza��o da campanha na capital mineira acabou antecipando o embate entre a presidente Dilma Rousseff e A�cio, que � pr�-candidato do PSDB � sucess�o presidencial de 2014. E disse que, diante do rompimento repentino da alian�a entre o PT e o PSB, teve apenas dez horas para articular uma redefini��o do partido no novo quadro.

A falta de tempo para seguir o rito da pol�tica, reunindo dirigentes municipais e estaduais, foi a justificativa apresentada para a interven��o. O prefeito entendeu que manuten��o da alian�a significaria jogar o PSD prematuramente nos bra�os de A�cio, contra a presidente Dilma. Brant saiu da legenda dizendo que n�o foi sequer ouvido, o que fez K�tia Abreu dizer ao prefeito que ele abandonou "qualquer resqu�cio de lealdade e respeito devido aos dirigentes". Mas Kassab afirma ter o apoio de quatro dos seis deputados do PSD mineiro.

Depois de divulgar sua carta nesta ter�a � tarde, a senadora recebeu oito telefonemas de deputados federais, prestando-lhe solidariedade contra o m�todo arbitr�rio do prefeito. Aos que lhe cobraram o aviso pr�vio sobre a carta, manifestando desejo de aderir ao protesto, disse que n�o avisou a ningu�m porque "n�o queria promover um motim, e sim fazer uma declara��o de princ�pio".

De qualquer forma, at� mesmo parlamentares mais pr�ximos de Kassab entendem que ele n�o ter� como escapar � reuni�o da executiva. Tanto � assim que os que se intitulam bombeiros desta crise n�o trabalham contra a ideia de levar a quest�o � dire��o partid�ria. Tentam apenas ganhar tempo para acalmar os �nimos e contornar o problema, evitando um levante contra o prefeito. Eles n�o escondem o temor de fazer um encontro de dirigentes no calor da interven��o.

O que mais preocupa � a rea��o da senadora, que diz abertamente que n�o se conforma com "essa trucul�ncia t�pica de um feitor". K�tia argumenta que uma medida dessa natureza n�o se decide "trancado em um quarto de hotel". S� seria aceit�vel uma interven��o decidida democraticamente, em reuni�o de emerg�ncia da executiva nacional. "Foi vergonhoso. Se fosse em cima de mim no Tocantins, me obrigando a coligar com o PT, seria a desmoraliza��o total", diz a senadora.


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