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Estado de Minas

Sob press�o, base � convocada para aprovar Brasil Maior


postado em 13/07/2012 16:40

Pressionada pelo Executivo, a base aliada est� sendo convocada por seus l�deres a comparecer em Bras�lia na pr�xima semana e aprovar na C�mara as duas Medidas Provis�rias que instituem o Plano Brasil Maior. O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), est� enviando telegramas aos parlamentares cobrando a presen�a deles, e l�deres governistas tamb�m est�o telefonando aos colegas.

"Estou convencido de que n�s n�o podemos retornar �s nossas bases para campanha eleitoral sem votar essas medidas provis�rias. (A n�o aprova��o da) A MP 563 representa preju�zo de 10 bilh�es para o Brasil e para o setor industrial j� que pressup�e desonera��es de folhas de pagamento e outras desonera��es fiscais", disse Maia nesta sexta.

As duas MPs correm o risco de perder a validade devido ao impasse pol�tico em que se encontra a C�mara. A oposi��o est� em obstru��o cobrando a libera��o de recursos de emendas parlamentares prometida pelo governo. Desmobilizada, a base n�o conseguiu avan�ar na vota��o das MPs e tamb�m n�o obteve sucesso na discuss�o da Lei de Diretrizes Or�ament�rias (LDO), o que colocaria o Congresso em recesso a partir da pr�xima quarta-feira, 18. A quest�o preocupa o governo porque sem o recesso o prazo para a perda da validade da MP passa a ser 1º de agosto.

O l�der do PT na C�mara, Jilmar Tatto, destaca que argumentos financeiros tamb�m t�m sido usados para cobrar a presen�a de deputados aliados em Bras�lia. A C�mara promete descontar o sal�rio de quem faltar. "Se n�o votar at� ter�a-feira, a� vai ficar julho inteiro tendo sess�o e levando falta quem n�o vier". Para ele, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, tem raz�o em cobrar o Congresso da vota��o imediata das propostas. "N�o votar � uma sacanagem com o Pa�s. Precisamos dessas medidas para enfrentar a crise econ�mica", diz o l�der petista.

Na oposi��o, por�m, n�o h� sinais em dire��o de um acordo. O l�der do PSDB na C�mara, Bruno Ara�jo (PE), critica o n�o cumprimento de acordo pelo governo e afirma que a libera��o de emendas tem sido feita com crit�rios pol�ticos. "Liberar s� para a base, como o governo est� fazendo, � usar dinheiro p�blico para estrangular e aniquilar a oposi��o". Para ele, a cobran�a de Mantega tem de se dirigir � articula��o pol�tica do governo.

Apesar da convoca��o da base, poucos acreditam em uma vota��o sem acordo. Como dificilmente o volume de libera��o de recursos para a oposi��o v� crescer de forma exponencial nos pr�ximos dias, estima-se que o impasse perdure por todo o m�s de julho. Entre governistas e oposi��o, o �nico sentimento comum � que, mesmo na �ltima hora, o Congresso acabar� aprovando as MPs e salvando o programa de incentivo � ind�stria.


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