O governo federal contestou nessa ter�a-feira cr�ticas feitas por familiares ao trabalho de localiza��o e identifica��o de militantes pol�ticos desaparecidos na Guerrilha do Araguaia. Em nota oficial, representantes dos Minist�rios da Defesa, da Justi�a e dos Direitos Humanos disseram que as cr�ticas s�o “improcedentes” e “todos os esfor�os est�o sendo feitos para encontrar os desaparecidos e devolv�-los �s fam�lias”.
Atendendo a pedidos das fam�lias, a Corte Interamericana de Direitos Humanos, vinculada � OEA, j� interpelou o governo brasileiro. O pedido de explica��es foi revelado pelo jornal O Estado de S.Paulo, na edi��o de segunda-feira.
As fam�lias alegam que as expedi��es ao Araguaia agem de maneira err�tica. Poderiam obter resultados, dizem, se o governo abrisse os arquivos secretos das For�as Armadas sobre as opera��es na regi�o. Segundo o militar da reserva Sebasti�o Curi�, que participou das opera��es, 41 guerrilheiros foram executados na fase final da guerrilha.
Segundo os familiares, militares que participam do grupo mant�m controle sobre parte das informa��es. Eles tamb�m p�em em d�vida a capacidade cient�fica e tecnol�gica dos peritos para identificar os restos mortais j� encontrados. No total, 18 ossadas aguardam identifica��o em Bras�lia.
Na nota oficial, o governo argumenta que sua equipe “conta com as mais modernas t�cnicas de identifica��o humanas” e que as fam�lias “t�m ci�ncia das informa��es que v�o surgindo”