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Estado de Minas

Executiva do PSD apoia interven��o de Kassab em BH


postado em 24/07/2012 19:58 / atualizado em 24/07/2012 20:05

O presidente nacional do PSD e prefeito de S�o Paulo, Gilberto Kassab, derrotou a senadora Katia Abreu (PSD-TO) nesta ter�a, na executiva nacional do partido, por um placar de 14 a 1. Reunidos em Bras�lia para tratar de elei��es municipais, todos os dirigentes do PSD, � exce��o da senadora, apoiaram a interven��o de Kassab no diret�rio municipal de Belo Horizonte.

A despeito do apoio maci�o do conjunto da dire��o, a queda de bra�o entre o presidente do PSD e sua primeira vice ainda n�o terminou. Caber� ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dar a palavra final sobre a legalidade da "opera��o BH", comandada por Kassab para atender � presidente Dilma Rousseff.

A pedido do Pal�cio do Planalto, o prefeito paulistano desmontou a alian�a local com o PSB e o PSDB para apoiar o PT do ex-ministro Patrus Ananias na corrida pela prefeitura da capital mineira. Os dirigentes do partido que referendaram a a��o de Kassab nesta ter�a n�o foram previamente consultados, embora o estatuto do partido diga que compete � comiss�o executiva nacional, e n�o ao presidente da legenda, decretar interven��o.

� precisamente este o motivo da revolta da senadora. Participantes da reuni�o relatam que ela n�o passou do tom nas cr�ticas ao presidente nem fez qualquer amea�a de deixar a legenda caso contrariada, mas foi "altiva e firme" no registro do seu inconformismo. "Tem coisas que todos temos que obedecer: a Constitui��o Federal e o estatuto, que � a lei do partido", defendeu Katia, sem contudo sensibilizar os demais dirigentes.

O prefeito deu a palavra ao advogado do partido, Admar Gonzaga, que fez a defesa jur�dica da a��o do presidente. Disse que n�o houve interven��o porque uma comiss�o provis�ria, como a de Belo Horizonte, pode ser dissolvida a qualquer tempo. Em seguida, Kassab argumentou que sua decis�o foi pol�tica e absolutamente necess�ria, porque Minas Gerais � uma quest�o de relev�ncia nacional e que o PSD n�o podia ficar a reboque do PSDB do senador A�cio Neves (MG).

"Depois que o PSDB foi de toga ao Supremo, defender a posi��o de que nosso partido n�o podia ter direito aos recursos do fundo partid�rio e ao tempo de televis�o, n�o pod�amos ficar neutros na briga que se estabeleceu l�. T�nhamos que tomar a posi��o que tomamos", justificou, destacando que n�o era poss�vel ver A�cio "dar uma rasteira no PT" e cruzar os bra�os. "Seria uma ingratid�o", acredita o prefeito.

"O racha ficou evidente e n�o h� por que negar", admitiu ao final da reuni�o o secret�rio geral da legenda, Saulo Queiroz. Mas ele est� convencido de que, independentemente da decis�o final do TSE, que dir� quem tem raz�o, o gesto de Kassab foi importante e j� produziu efeito positivo: "Mostrou que o PSD n�o � linha auxiliar de A�cio em Minas Gerais".


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