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Estado de Minas

Cachoeira diz que virou "leproso jur�dico" durante audi�ncia em Goi�s

O contraventor aproveitou para se declarar para Andressa Mendon�a, mas se calou quando questionado pelo juiz sobre as acusa��es de comandar esquema de jogos ilegais


postado em 25/07/2012 18:52 / atualizado em 25/07/2012 18:58

O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, n�o comentou sobre as acusa��es de comandar a explora��o do esquema de jogos ilegais em Goi�s, durante depoimento � Justi�a Federal de Goi�nia. A maioria do tempo em que esteve � frente do juiz Cachoeira ficou calado. O r�u s� se manifestou para fazer uma declara��o de amor a Andressa Mendon�a, sua atual companheira e para reclamar das acusa��es. O contraventor se queixou das acusa��es e disse que est� “sofrendo demais” e que virou um “leproso jur�dico”. O processo da Opera��o Monte Carlo, que corre na Justi�a Federal em Goi�nia, tem mais de 80 r�us, mas foi desmembrado em duas partes para agilizar a tramita��o em rela��o �queles que estavam detidos preventivamente. Atualmente, s� Cachoeira e Gleyb Ferreira, um de seus assistentes, est�o presos.

Ao ser indagado pelo juiz, Carlinhos Cachoeira disse que “devido �s falhas do processo, melhor eu n�o falar nada”. O sil�ncio s� foi quebrado quando o r�u disse que iria se casar com Andressa. “S� queria falar porque o sofrimento � muito grande, e a oportunidade � grande. Ela me deu a nova vida . Eu te amo, t�?”, disse olhando para a companheira que acompanhava da plateia o depoimento. Ainda durante um dos poucos momentos que ele falou, Cachoeira disse que se casaria com Andressa no primeiro dia ap�s ser libertado. Os dois, apesar de morar juntos, ainda n�o s�o casados oficialmente.

A audi�ncia do processo judicial da Opera��o Monte Carlo, que apurou esquema de explora��o ilegal de jogos e de corrup��o no Cenro-Oeste, come�ou nessa ter�a-feira com atraso significativo no cronograma, com depoimentos de apenas duas das 14 testemunhas esperadas. O juiz chegou a pedir que os advogados e procuradores fossem mais objetivos nas perguntas para evitar discuss�es desnecess�rias. Com a dispensa da maioria das testemunhas, o cronograma voltou � previs�o inicial e h� expectativa de que os trabalhos terminem hoje mesmo.

Das 14 testemunhas convocadas inicialmente – quatro de acusa��o e dez de defesa – oito foram dispensadas ou n�o compareceram, todas da defesa. As quatro testemunhas de acusa��o, que s�o policiais federais, confirmaram a exist�ncia do esquema criminoso comandado por Cachoeira.

As �nicas testemunhas de defesa que se manifestaram, Liezer Clementino Ribeiro e Luiz Ot�vio Vieira da Paix�o, limitaram-se a falar da vida pregressa do r�u Wladimir Garcez, ex-vereador acusado de ser o elo entre o grupo de Cachoeira e a pol�tica local.

Os advogados dos r�us ainda insistiram para que o juiz Alderico Rocha autorizasse o depoimento de novas testemunhas, mas ele negou os pedidos. J� depuseram Lenine Ara�jo de Souza, um dos principais assistentes de Cachoeira, segundo investiga��es da Pol�cia Federal (PF) e do Minist�rio P�blico, e Garcez. Gleyb Ferreira, tamb�m assistente do contraventor, est� depondo.

O processo da Opera��o Monte Carlo, que corre na Justi�a Federal em Goi�nia, tem mais de 80 r�us, mas foi desmembrado em duas partes para agilizar a tramita��o em rela��o �queles que estavam detidos preventivamente. Atualmente, s� Cachoeira e Gleyb Ferreira, um de seus assistentes, est�o presos.

Os r�us presos e que agora respondem em liberdade s�o Idalberto Matias de Ara�jo, Jos� Ol�mpio de Queiroga Neto, Lenine Ara�jo de Souza, Raimundo Washington de Sousa Queiroga e Wladimir Garcez. Todos foram convocadospara depor nessa fase do processo. Geovani da Silva, que tem ordem de pris�o decretada, est� foragido desde a deflagra��o da Opera��o Monte Carlo, no dia 29 de fevereiro e n�o dever� comparecer � audi�ncia.

Al�m do processo de Goi�nia, a Opera��o Monte Carlo resultou em outros processos, no Supremo Tribunal Federal (STF), em rela��o a parlamentares com foro privilegiado, como o ent�o senador Dem�stenes Torres. Como Dem�stenes teve o mandato cassado, o processo dever� ser enviado para a Justi�a de primeira inst�ncia.

Com Ag�ncia Brasil


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