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Estado de Minas

Justi�a arquiva investiga��o contra Erenice


postado em 25/07/2012 20:56

A Justi�a Federal arquivou inqu�rito contra a ex-ministra chefe da Casa Civil, Erenice Guerra. A decis�o, datada de 20 de julho, � do juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Federal do DF, que acolheu manifesta��o da Procuradoria da Rep�blica. O teor da senten�a n�o foi divulgado nesta ter�a pela Justi�a Federal em Bras�lia. "A medida judicial restabelece a verdade e resgata a honra de Erenice, muito injusti�ada porque nunca houve uma �nica prova que pudesse envolv�-la em qualquer a��o delituosa", declarou o criminalista M�rio de Oliveira Filho, defensor da ex-ministra.

O inqu�rito foi aberto em 2010 pela Pol�cia Federal, pouco antes do primeiro turno da elei��o presidencial. Erenice havia assumido a chefia da Casa Civil, sucedendo Dilma Rousseff, que deixou o cargo para disputar a cadeira que foi de Luiz In�cio Lula da Silva por oito anos. A PF investigou den�ncia de tr�fico de influ�ncia, explora��o de prest�gio, corrup��o e advocacia administrativa envolvendo a ent�o ministra e seus filhos - um deles, Israel Guerra, teria intermediado contratos de uma empresa de transporte a�reo com os Correios.

A PF ouviu 120 pessoas no decorrer do inqu�rito. O relat�rio final tem 219 p�ginas. "Erenice foi ouvida duas vezes pela PF, n�o foi indiciada, respondeu a todas as perguntas e abriu m�o espontaneamente de seu sigilo banc�rio e fiscal", ressaltou.

Devassa - Segundo o advogado, foi feita uma devassa fiscal e banc�ria na vida de Erenice. "N�o havia nenhuma transa��o que revelasse movimenta��es extravagantes de dinheiro", afirma Oliveira Filho. "Ao contr�rio, todas as an�lises (de fluxo) s�o compat�veis com os ganhos. N�o havia dep�sitos at�picos na conta dela ou nas contas dos filhos dela."

Ren�ncia - Erenice renunciou ao cargo em meio ao esc�ndalo que envolveu a Casa Civil. Na ocasi�o, ela classificou de "levianas" as den�ncias e disse que precisava "de paz" para se defender. Ela pediu ao Minist�rio da Justi�a e � Controladoria-Geral da Uni�o que investigassem os contratos firmados supostamente por intermedia��o de Israel.

"O Minist�rio P�blico Federal se manifestou pelo arquivamento do inqu�rito porque n�o encontrou nada que desse embasamento a uma den�ncia criminal ", destacou Oliveira Filho.

"Desde o primeiro momento, quando estourou o caso, mostramos que as acusa��es n�o tinham o menor procedimento."


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