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Estado de Minas

Petistas j� discutem anistia para Jos� Dirceu


postado em 01/08/2012 10:13 / atualizado em 01/08/2012 10:16

O ex-ministro Jos� Dirceu quer mais do que uma absolvi��o no julgamento do mensal�o pelo Supremo Tribunal Federal. Se for inocentado, vai cobrar do Congresso sua anistia pol�tica para poder voltar a disputar elei��es j� em 2014.

Como teve seu mandato de deputado federal cassado por causa do envolvimento no esc�ndalo e acabou perdendo os direitos pol�ticos, o petista s� poderia voltar a se candidatar a partir de 2015. A tese da anistia pode beneficiar tamb�m Roberto Jefferson (PTB) e Pedro Corr�a (PP), que tamb�m perderam seus mandatos na esteira do esc�ndalo.

A pretens�o de pedir a anistia para voltar � vida p�blica n�o � escondida pelo petista. “A anistia � um desejo, mas n�o h� nenhum plano concreto”, afirma a assessoria de Dirceu, ressaltando que seu foco, no momento, � o julgamento no STF. Aliados, por�m, j� definem o desejo como um “direito” do colega.

“Se fosse ele, eu pleitearia. Se eu saio inocentado num processo como esse, por que teria de continuar com os direitos pol�ticos cassados?”, questiona o deputado Devanir Ribeiro (PT-SP). “Se eu dissesse que o Z� n�o gostaria de voltar, estaria mentindo, at� com a Presid�ncia da Rep�blica ele sonha, o que � leg�timo para qualquer dirigente pol�tico”, complementa Devanir.

Na C�mara, j� est� em tramita��o um projeto pedindo a anistia dos tr�s cassados no esc�ndalo do mensal�o. De autoria do ex-deputado Ernandes Amorim (PTB-RO), a proposta argumenta que a pena � injusta porque outros parlamentares mencionados no esquema foram absolvidos. O projeto chegou a ser inclu�do na pauta da Comiss�o de Constitui��o e Justi�a em novembro de 2011, quando Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) presidia o colegiado. Cunha tamb�m � r�u no STF, mas foi absolvido pelos pares em plen�rio. Ele acabou retirando a proposta da pauta.

Dirceu, por�m, quer um projeto novo e exclusivo. Para ele, a absolvi��o no Supremo precisa ser o motivo para a anistia e n�o a compara��o com outros envolvidos no esc�ndalo que foram poupados pelo Congresso. O ex-ministro ainda n�o teria decidido que cargo gostaria de disputar em 2014, mas tem manifestado pouca vontade de voltar � C�mara dos Deputados.

A base governista hoje � maior do que na �poca do julgamento pol�tico do ex-ministro. A oposi��o n�o chega a 100 dos 513 deputados. Para conceder o “perd�o pol�tico”, � preciso maioria simples na C�mara e no Senado para aprovar um projeto de lei.

Para a oposi��o, a volta dos cassados antes de 2015 � cena pol�tica � “sonho de uma noite de ver�o”. O deputado federal Bruno Ara�jo, l�der do PSDB na C�mara, afirma que se este ou outro projeto de lei parecido aparecerem na pauta, os tucanos n�o s� votar�o contra, como se mobilizar�o “para combater esse tipo de abuso, que n�o tem car�ter coletivo, apenas individual”


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