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Estado de Minas

Ministros apontam fragilidade na acusa��o do mensal�o


postado em 05/08/2012 08:49 / atualizado em 05/08/2012 15:18

A contund�ncia da sustenta��o oral do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, que incluiu pedidos de pris�o de 36 dos 38 r�us do processo do mensal�o, n�o livrou seu trabalho de cr�ticas reservadas de ministros do Supremo Tribunal Federal e de autoridades que acompanharam as investiga��es do esc�ndalo.

O potencial benefici�rio de alegadas falhas no trabalho do Minist�rio P�blico Federal � o ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu, apontado como "mentor intelectual" do que Gurgel chamou de "mais atrevido caso de corrup��o e desvio de recursos no Brasil com o objetivo de comprar parlamentares".

A corte est� dividida. Alguns ministros do Supremo usar�o o que consideram fragilidades da acusa��o para votar pela absolvi��o dos principais r�us do processo, que come�ou a ser julgado na quinta-feira. Outros magistrados, mesmo com reprova��es � pe�a acusat�ria, mostram-se dispostos a condenar os protagonistas do esc�ndalo que abalou o governo Luiz In�cio Lula da Silva em 2005.

Den�ncia


"� uma den�ncia para a galera", disse uma autoridade que acompanha o caso desde o in�cio. Segundo ela, o erro da acusa��o foi n�o ter imputado a Dirceu o crime de lavagem de dinheiro - o ex-ministro responde por corrup��o ativa e forma��o de quadrilha. No in�cio, acrescentou, acreditava-se que tinha sido "bobeada" do Minist�rio P�blico Federal, do ent�o procurador-geral Antonio Fernando de Souza, autor da den�ncia.

Al�m de Dirceu, na avalia��o de especialistas, deveriam ser denunciados formalmente por lavagem de dinheiro o ex-presidente do PT Jos� Genoino e o ex-tesoureiro do PT Del�bio Soares.

"Os que tinham o dom�nio financeiro do esquema ficaram de fora da lavagem de dinheiro. Forma��o de quadrilha, apesar de apelo midi�tico, n�o leva a nada", disse outra autoridade que acompanha de perto o processo.

Assim como Dirceu, tamb�m Genoino e Del�bio respondem por forma��o de quadrilha e corrup��o ativa. Ambos ficaram de fora do enquadramento por lavagem de dinheiro, atribu�do aos deputados Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) e Pedro Henry (PP-MT) e ao ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato.


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