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Estado de Minas

"Procurador-geral criou uma fic��o", diz advogado de Pedro Henry


postado em 09/08/2012 18:10 / atualizado em 09/08/2012 18:13

O advogado Jos� Ant�nio Duarte Alvarez � o terceiro a ser chamado � tribuna na sess�o que julga a A��o Penal 470, o mensal�o, no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele defende o deputado Pedro Henry (PP-MT), acusado de receber dinheiro do PT em troca de votar favoravelmente em mat�rias de interesse do governo federal. Pelos crimes de forma��o de quadrilha, corrup��o passiva e lavagem de dinheiro ele pode pegar at� 27 anos de pris�o.

Ele come�ou a sustenta��o usando a mesma afirmativa do advogado Marcelo Leal, de que � agora que se inicia a discuss�o sobre a exist�ncia do mensal�o. Ele contou que o pr�prio pai dele gostou e “achou coerente” a sustenta��o do procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel, mas que ele buscaria provar que “o mensal�o n�o existiu”. "O procurador-geral criou uma fic��o (…) sem o crivo do contradit�rio, para que sua vers�o tivesse um m�nimo de credibilidade", disse.

Alvarez desclassificou tamb�m a den�ncia de compra de voto. “As reformas s� foram aprovadas porque a oposi��o votou com o governo", alegou. Segundo ele, Pedro Henry n�o recebeu qualquer vantagem, justamente porque n�o detinha qualquer influ�ncia na parte financeira, que ficava a cargo do tesoureiro do partido. “N�o passava pelo crivo de um l�der de bancada, cuja fun��o era s� externar as opini�es dos demais”.

Segundo a defesa, todas as imputa��es s�o feitas na forma de compor uma c�pula que tivesse for�a decis�ria no partido. “Nada foi provado que incrimisse Pedro Henry de receber qualquer recurso. N�o tinha ele conhecimento do mecanismo para o recebimento de qualquer dinheiro. N�o existe qualquer prova nesse sentido”. E levantou a d�vida novamente de como ocorreu a lavagem de dinheiro. “Os recursos tiveram os seus saques, os recibos confirmados, autenticados em institui��es financieras e n�o existiu qualquer inten��o de se esconder esse recurso (…) O sistema que o procurador-geral da Rep�blica narrou n�o foi um sistema de lavagem. Ele quis tornar um dinheiro limpo, sujo”.


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