(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Chega a vez do r�u-candidato no julgamento do mensal�o


postado em 23/08/2012 06:00 / atualizado em 23/08/2012 09:35


Depois de condenar o ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato por corrup��o passiva e peculato, o revisor do processo do mensal�o, ministro Ricardo Lewandowski, analisar� nesta sexta-feira � tarde o caso do deputado federal Jo�o Paulo Cunha (PT-SP). �nico r�u que disputar� as elei��es – ele concorre � Prefeitura de Osasco (SP) –, o parlamentar j� foi condenado pelo relator, ministro Joaquim Barbosa, e � grande a expectativa pelo voto de Lewandowski. O posicionamento do revisor ser� determinante na campanha eleitoral de Jo�o Paulo.

Jo�o Paulo Cunha foi denunciado pela Procuradoria Geral da Rep�blica (PGR) por corrup��o passiva, peculato e lavagem de dinheiro, e o ministro relator, �nico a votar nesse caso at� agora, acatou as tr�s den�ncias.

Representante do deputado, o advogado Alberto Zacharias Toron elogiou o voto do ministro Lewandowski proferido ontem e disse estar otimista quanto a um desfecho positivo para o cliente. “As den�ncias s�o completamente diferentes. O caso do Jo�o Paulo Cunha n�o tem nada a ver com Banco do Brasil ou Visanet. O que os ministros v�o analisar � se houve apropria��o de recursos. O voto de hoje (ontem) n�o significa nenhum progn�stico”, disse Toron. Ele classificou os argumentos de Lewandowski como “amplos e profundos”, e est� otimista quanto � absolvi��o.

Segundo a acusa��o contra o deputado, ele teria recebido R$ 50 mil de Marcos Val�rio e dos s�cios do empres�rio para beneficiar as ag�ncias do grupo em uma licita��o da C�mara dos Deputados. Na �poca, Cunha era presidente da casa. No entendimento da PGR, seguido por Joaquim Barbosa, esse valor foi entregue ao deputado como propina. “O pagamento da vantagem indevida de R$ 50 mil foi em claro favorecimento privado, oferecido pela ag�ncia que veio a ganhar licita��o no �rg�o dirigido pelo r�u”, afirmou o relator. Os recursos foram sacados pela mulher de Jo�o Paulo Cunha em uma ag�ncia banc�ria e, por conta dessa transa��o, o ministro-relator entendeu que o parlamentar tamb�m cometeu crime de lavagem de dinheiro. Ele teria tentado dissimular a origem dos recursos.

Segundo a defesa do deputado, ele teria recebido esse valor para pagar d�vidas de campanha. Em seu voto, o ministro Ricardo Lewandowski vai mostrar se acata ou n�o esse argumento. A outra acusa��o aceita pelo ministro relator foi a de peculato. Pela den�ncia, a ag�ncia SMP&B, contratada pela C�mara, recebeu R$ 10,7 milh�es, mas subcontratou 99,9% dos servi�os de propaganda. Lewandowski, que ontem fez uma aprofundada an�lise do comportamento de ag�ncias publicit�rias e das regras de mercado do setor, tamb�m ter� que mostrar seu entendimento a respeito da legalidade das subcontrata��es de servi�os do g�nero.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)