Governo est� para definir reajuste a militares; �ndice n�o ser� inferior a 27,5%

O Pal�cio do Planalto est� fazendo os �ltimos acertos com os Minist�rios da Fazenda e da Defesa para definir o porcentual do reajuste a ser dado aos militares. Nas �ltimas negocia��es ficou decidido que o aumento n�o ser� inferior a 27,5%. Os militares esperam chegar aos 30%, em tr�s parcelas para os pr�ximos tr�s anos.

O principal impasse com a Fazenda, neste momento, � em rela��o ao valor da primeira parcela. Os militares n�o querem reajuste divido por tr�s por entender que est�o com os sal�rios muito defasados - e pedem um valor maior na primeira parcela. O impacto estimado na folha de pagamentos � de cerca de R$ 10 bilh�es, ao final dos tr�s anos.

A presidente Dilma Rousseff j� sinalizou que est� disposta a dar um aumento maior do que o prometido aos civis. A Pol�cia Federal tamb�m poder� ser beneficiada com um reajuste bem acima dos 15 8% oferecido como m�dia aos demais servidores. Em tabela comparativa apresentada pelos militares, mostrando os aumentos que oito carreiras de Estado tiveram de dezembro de 2002 a julho de 2010, os militares ficaram com 85,29% - a menor parcela, seguidos pelos 95,15% da Pol�cia Federal.

Na ponta de cima, procuradores federais e os advogados da Uni�o foram contemplados com 212,34% e os diplomatas 202,54%. Uma das maiores dificuldades de concess�o de reajuste para os militares � o peso da folha - que soma, entre ativa e reserva, 500 mil pessoas. O or�amento do Minist�rio da Defesa para 2012 � de R$ 64,794 bilh�es. Desse total, 69,9%, v�o para pagamento de pessoal e encargos. Dos cerca de R$ 45,3 bilh�es destinados s� a pessoal, R$ 28,5 bilh�es representam o pagamento de inativos e pensionistas.