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Estado de Minas

Russomanno quer vigias atuando na seguran�a de S�o Paulo


postado em 29/08/2012 20:18

O candidato do PRB a prefeito de S�o Paulo, Celso Russomanno, apresentou nesta quarta um pacote de medidas que pretende adotar na seguran�a p�blica, se for eleito, ao participar da s�rie Entrevistas Estad�o. O ex-deputado, l�der em pesquisas de inten��o de voto, quer ampliar os investimentos e as atribui��es da Guarda Civil Metropolitana (GCM), integrar a corpora��o com as Pol�cias Civil e Militar e at� contar com os vigias noturnos de rua nos bairros.

Pela Constitui��o, seguran�a p�blica � responsabilidade dos governos estaduais, mas costuma ser uma das �reas com mais queixas em pesquisas eleitorais, mesmo nas campanhas para as prefeituras. A��es como zeladoria e ilumina��o p�blica costumam ser apontadas como forma de prefeitos ajudarem os governadores nessa tarefa.

Russomanno indicou nesta quarta que quer ir al�m disso. Dizendo-se em sintonia com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), o candidato afirmou que vai ceder tablets e radiotransmissores n�o s� para a GCM, mas para policiais civis e militares, a fim de melhorar a comunica��o entre os agentes de seguran�a.

“A Prefeitura vai colocar � disposi��o uma frequ�ncia de r�dio e todos v�o conversar ao mesmo tempo: Pol�cia Civil, Pol�cia Militar e Guarda Civil Metropolitana. Quando houver a ocorr�ncia todos receber�o a informa��o e a viatura que estiver mais pr�xima da emerg�ncia vai atender com rapidez”, afirmou. As chamadas ao 190 s�o gerenciadas pela central da PM, subordinada ao governo estadual.

Russomanno disse que pretende aproveitar os 300 mil vigias noturnos e seguran�as de rua que atuam na cidade para trabalhar em conjunto com os agentes p�blicos. “S� com isso vamos quadruplicar a quantidade de pessoas nas ruas”, estimou. O candidato prop�e um cadastro de vigilantes, para checar antecedentes criminais, mas n�o citou treinamento espec�fico para essa nova miss�o. “Eles continuar�o fazendo o trabalho que eles fazem, ganhando dos moradores, mas ser�o uniformizados e v�o receber um r�dio. � suporte de seguran�a p�blica.”

Autoria

Para Russomanno, a GCM est� “totalmente abandonada, desmotivada e largada” e, al�m de investir no aparelhamento dos agentes, vai promover mais concursos para ampliar o contingente municipal.”Esses homens v�o para a rua, como a legisla��o prev�, v�o atuar em pris�o em flagrante. A Guarda Civil pode fazer revista e pode apreender o que � il�cito”, explicou. O candidato n�o s� elogiou a Opera��o Delegada - que d� aos PMs a possibilidade de trabalhar para a Prefeitura nas horas vagas - como disse querer estend�-la a policiais civis e GCMs e ainda reivindicou a paternidade da iniciativa, adotada em 2009. “Foi ideia minha na campanha para governador.”

Russomanno citou Paris ao dizer que S�o Paulo tem muitos pontos de luz, mas � “escura”, e que vai pedir recursos federais para investir na ilumina��o. “O dinheiro existe, n�s n�o precisamos tirar do or�amento da cidade. Eu vou buscar esse dinheiro do Programa Reluz e vamos fazer em S�o Paulo”, prometeu.

O candidato tamb�m disse que vai ampliar o sistema de c�meras em vias p�blicas. “Vou fazer monitoramento das ruas, como o Rio de Janeiro est� fazendo, atrav�s de c�meras.”

Inspira��o


Questionado sobre quem o inspira na pol�tica, Russomanno citou “o estadista” Aureliano Chaves, vice-presidente do governo Jo�o Figueiredo e com quem trabalhou no Minist�rio de Minas e Energia na gest�o Jos� Sarney. Antes, o candidato do PRB come�ou a carreira pol�tica como assessor na Casa Civil paulista do governador Paulo Maluf (1979-1982), por indica��o do ent�o vice-governador Jos� Maria Marin, hoje presidente da CBF.

Ao falar dessa liga��o com governos da �poca do regime militar, Russomanno lembrou que � da reserva da Aeron�utica. “N�o tenho problema nenhum com isso (em trabalhar para governo militar)”, disse. “Tenho uma rela��o muito boa com os militares, n�o tenho problema nenhum com eles, mas isso n�o quer dizer que eu apoiasse o regime militar. Acho que o Brasil tem de viver o que a gente est� vivendo, que � o amadurecimento da democracia”, ponderou.

Ideologia. Hoje, Russomanno diz ser uma pessoa de centro. “Gosto de ouvir sempre os dois lados”, afirmou, lembrando um bord�o dos tempos do programa Aqui Agora, no SBT. “Que direita e que esquerda temos hoje no Brasil?”, ironizou.

Se eleito, o candidato do PRB disse que sua primeira medida ser� fazer com que “os m�dicos cheguem na periferia”. Ele defendeu a proposta de pagar R$ 20 mil para levar mais m�dicos para bairros carentes e disse que isso, ao melhorar a preven��o de doen�as e reduzir a demanda nas emerg�ncias, seria uma pol�tica mais barata para o Tesouro municipal. “Tem de ter vontade pol�tica para fazer”, afirmou.


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