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Estado de Minas

Jo�o Paulo Cunha diz a amigos que vai renunciar � candidatura


postado em 30/08/2012 09:03 / atualizado em 30/08/2012 09:06


Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o deputado Jo�o Paulo Cunha (PT-SP) disse a amigos que renunciar� � candidatura a prefeito de Osasco. Seu vice, o tamb�m petista Jorge Lapas, deve assumir o posto. Lapas foi secret�rio de Governo do atual prefeito, Em�dio de Souza, e entrou na chapa justamente como “Plano B” para o caso da condena��o do parlamentar.

At� o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva telefonou para Jo�o Paulo e pediu que ele desistisse. “N�o d� para ficar”, afirmou Lula. O deputado disse, em conversas reservadas, ter sido v�tima de um “tribunal de exce��o”, termo usado por v�rios petistas para se referir ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Em�dio n�o queria que Jo�o Paulo se candidatasse. Lapas sempre foi o seu preferido, mas o deputado bateu o p�. Por causa das elei��es, Em�dio e Jo�o Paulo chegaram a brigar. O ex-presidente da C�mara dos Deputados chegou a dizer que nunca desistiria em favor de Lapas.

Na noite de ontem, o PT de Osasco tentava montar uma estrat�gia para que Jo�o Paulo anunciasse logo a ren�ncia. O argumento era que, quanto mais tempo o candidato demorasse para abrir m�o do p�reo, mais pontos o PT perderia na briga contra o advers�rio do PSDB.

“A troca tem que ser muito r�pida”, disse um dirigente do partido � reportagem. A c�pula do PT j� considera dif�cil ganhar a elei��o do tucano Celso Giglio. O PT est� no comando da cidade h� quase oito anos.

Jo�o Paulo acompanhou a sess�o do Supremo em casa, sem receber visitas. O deputado estava com a mulher, M�rcia, e a filha, Juliana, que disse que o pai n�o comentaria a decis�o.

Depois de a maioria do Supremo votar pela condena��o em alguns dos crimes, o deputado foi procurado por telefone por petistas que queriam prestar solidariedade, mas tamb�m curiosos em saber o que ele iria fazer agora. Ele n�o atendeu ningu�m.

Recentemente, Jo�o Paulo disse a aliados que manteria a candidatura se a condena��o fosse branda. Ele esperava pelo menos quatro votos a seu favor, o que lhe permitiria apresentar recurso ao Supremo pedindo novo julgamento.

O presidente nacional do PT, Rui Falc�o, informou que s� se manifestar� sobre o caso ap�s o voto de todos os ministros.


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