As agress�es de traficantes de droga a dois assessores do candidato � Prefeitura de Nova Igua�u Nelson Bornier (PMDB), na manh� de domingo, n�o est�o sendo interpretadas como crime eleitoral pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). Para o presidente da corte, desembargador Luiz Zveiter as conclus�es sobre a motiva��o do crime s�o responsabilidade da Pol�cia Civil.
"O candidato fez a sua caminhada normalmente. Sem nenhum problema. Quando saiu � que houve problema com dois cabos eleitorais que ficaram. A pol�cia est� averiguando", disse Zveiter. "Se a pol�cia concluir que foi algo meramente eleitoral veremos a provid�ncia que iremos tomar. N�o d� para passar para a popula��o a falsa impress�o que qualquer coisa que acontecer vai ser creditado ao per�odo eleitoral", afirmou o presidente do TRE-RJ.
"N�o posso virar as costas para a popula��o por causa desse epis�dio", disse o candidato. "Aquela regi�o � a maior zona eleitoral de Nova Igua�u. Concentra 115 mil dos 560 mil eleitoral da cidade", explicou o peemedebista.
As agress�es aos dois funcion�rios de aconteceram ap�s uma caminhada do candidato numa regi�o de conjuntos habitacionais de Nova Igua�u. Um motorista e um assessor foram espancados com paus e coronhadas de rev�lver. Eles haviam permanecido em uma das comunidades visitadas pelo peemedebista para prender placas da candidatura.
Os traficantes ficaram com os pertences dos cabos eleitorais. Pelo celular de um deles cobrou R$ 50 mil para autorizar a realiza��o de eventos de campanha na comunidades.
O TRE-RJ j� encaminhou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) solicita��o de envio de tropas federais para monitorar a campanha e o dia de vota��o em oito munic�pios e diversas comunidades na capital do Estado. Nova Igua�u n�o est� entre as cidades listadas. O TSE aceitou o pedido do TRE-RJ, mas ainda n�o se manifestou sobre quando as tropas ser�o enviadas.