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Estado de Minas

Revisor d� segundo voto para condenar K�tia Rabello


postado em 12/09/2012 17:38

O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensal�o no Supremo Tribunal Federal (STF), deu o segundo voto pela condena��o por lavagem de dinheiro de K�tia Rabello, ex-presidente e atual acionista do Banco Rural. Mais uma vez, Lewandowski seguiu a posi��o adotada pelo relator, que havia votado favoravelmente pela condena��o de K�tia Rabello. O julgamento STF foi suspenso para o intervalo.

O Minist�rio P�blico acusou K�tia de ter participado do esquema que havia omitido dos �rg�os de fiscaliza��o banc�ria os reais benefici�rios dos saques de pessoas indicadas pelo publicit�rio Marcos Val�rio e pelas funcion�rias dele, a ex-assistente financeira da SMP&B Comunica��o Geiza Dias e a ex-gerente financeira da ag�ncia de publicidade Simone Vasconcelos. Os saques da conta da empresa, sustentou o MP, eram registrados pelo banco como "pagamentos a fornecedores". A defesa de K�tia alega que ela n�o sabia das opera��es.

Lewandowski, contudo, disse que as provas do processo comprovam "claramente" o crime de lavagem de dinheiro cometido por K�tia. O revisor afirmou que a c�pula do banco atuava para ocultar os reais benefici�rios do esquema. O ministro disse que a SMP&B emitia um cheque em favor dela mesmo, sendo os recursos, a partir de ordens por fax e por e-mail, sacados em esp�cie por pol�ticos e pessoas ligadas a eles em v�rios lugares do Brasil. Havia casos at� em que os saques eram realizados pelos benefici�rios antes da emiss�o de cheques pelas empresas de publicidade.

"O Rural disponibilizou a sua estrutura para Marcos Val�rio", afirmou o revisor, citando um dos relat�rios produzidos durante as investiga��es. "Por meio da sistem�tica idealizada pelos altos dirigentes (do banco) com Marcos Val�rio, fazia-se com que altas somas de dinheiro chegassem a terceiras pessoas sem que o nome deles viesse a p�blico", destacou.

Um dos exemplos citados pelo revisor foi o caso de Jo�o Cl�udio Gen�, ex-assessor da lideran�a do PP da C�mara dos Deputados. Gen� fez um saque na ag�ncia do Rural em Bras�lia, mas a opera��o foi registrada como "pagamento a fornecedores". O ministro chegou a questionar os m�todos adotados pelo banco nessas opera��es: "Por que, em pleno s�culo 21, os r�us n�o se valem de transfer�ncias banc�rias?".

O ministro disse parecer "evidente" que K�tia Rabello soubesse dos saques, conduta classificada por ele de "esdr�xula" e que "destoava tanto dos padr�es do mercado". No voto, Lewandowksi argumentou que ela passou a ocupar a presid�ncia do banco a partir de 2001. O esquema foi tornado p�blico quatro anos depois com a eclos�o do esc�ndalo do mensal�o. "� pouco cr�vel que a dirigente m�xima do banco desconhecesse os procedimentos de rotina do banco", afirmou o ministro. O revisor lembrou ainda que K�tia Rabello tinha um relacionamento estreito com Val�rio.


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