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Estado de Minas

Ap�s bate-boca entre ministros, revisor absolve Ayanna Ten�rio e Geiza Dias


postado em 12/09/2012 16:34

Depois de um bate-boca entre Joaquim Barbosa e Ricardo Lewandowski no in�cio da sess�o desta quarta-feira (12/8), o revisor acabou absolvendo Geiza Dias, ex-funcion�ria da SMP&B, uma das empresas do publicit�rio Marcos Val�rio. Segundo o revisor, Geiza ganhava apenas R$ 1,5 mil, "era uma funcion�ria subalterna e que s� agia por ordem dos outros". Seu advogado sustentou, semanas atr�s, que Geiza era uma funcion�ria "mequetrefe".

Segundo o revisor, o Minist�rio P�blico "n�o provou que ela tinha ci�ncia de que estava praticando gestos criminosos. Antes que Lewandowski desse seu parecer, o relator Joaquim Barbosa pediu que ele fizesse “o voto de maneira s�bria” e iniciou-se uma discuss�o. “Vamos parar com esse jogo de intrigas”, afirmou. O revisor retrucou e disse que “nunca falaria da forma” como falou Barbosa. “Estou perplexo com o comportamento de Vossa Excel�ncia”, disse.

Al�m dela, o revisor tamb�m absolveu Ayana Ten�rio, ex-vice-presidente do Banco Rural, tamb�m absolvida por Barbosa. Os ministros votam, agora, o item quatro da den�ncia, que trata do crime de lavagem de dinheiro. O t�pico trata da oculta��o ou dissimula��o da natureza do dinheiro proveniente de crime contra a organiza��o p�blica. Nele, a Corte analisa crimes cometidos pelas empresas de Marcos Val�rio, com apoio de dirigentes Banco Rural, para dissimular pagamentos de propinas a pol�ticos em troca de apoio no Congresso.

Segundo a acusa��o do Minist�rio P�blico Federal (MPF), os r�us do n�cleo financeiro e do n�cleo publicit�rio se uniram para montar um "sofisticado mecanismo de branqueamento de capitais", que permitia a distribui��o de dinheiro do chamado mensal�o sem deixar vest�gios.

O MPF diz que o esquema entre o Banco Rural e o grupo do publicit�rio Marcos Val�rio come�ou ainda em 1998, durante a campanha para o governo de Minas Gerais, o que foi chamado de "mensal�o mineiro". O esquema consistia na emiss�o de cheques pelas empresas do publicit�rio Marcos Val�rio para pagar supostos fornecedores, quando, na verdade, os valores iam para as m�os de pol�ticos. Os r�us para esse t�pico s�o Marcos Val�rio, os s�cios Cristiano Paz e Ramon Hollerbach, Rog�rio Tolentino, Simone Vasconcelos e Geiza Dias, que fazem parte do n�cleo publicit�rio.

Do n�cleo pol�tico, os r�us s�o: K�tia Rabello, ex-presidente do Banco Rural, Jos� Roberto Salgado, ex-diretor da institui��o, Vin�cius Samarane, atual vice-presidente e Ayanna Ten�rio, ex-vice-presidente.

O relator Joaquim Barbosa condenou nove dos r�us, absolvendo apenas Ayanna ten�rio. O relator afirmou no plen�rio que a lavagem de dinheiro foi feita de forma orquestrada "com divis�o de tarefas t�picas de um grupo criminoso organizado. Para ele, os integrantes do n�cleo financeiro, em conluio com os membros do n�cleo publicit�rio, atuaram na simula��o de empr�stimos banc�rios.


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