Russomanno: 'Religi�o � religi�o e pol�tica � pol�tica'

O candidato do PRB � Prefeitura de S�o Paulo, Celso Russomanno, disse neste s�bado que a religi�o n�o deve ser levada para o lado pol�tico. "Religi�o � religi�o e pol�tica � pol�tica", disse Russomanno ap�s participar de carreata na zona norte da capital. Ele foi questionado sobre as cr�ticas feitas pela Arquidiocese de S�o Paulo ao presidente de seu partido, Marcos Pereira. Conforme reportagem publicada sexta-feira no jornal "O Estado de S. Paulo", em carta da C�ria Metropolitana, Pereira foi acusado de "fomentar a disc�rdia" em artigo publicado em seu blog.

Tamb�m ao "Estado, o presidente da Confer�ncia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, afirmou que "n�o se pode instrumentalizar a religi�o para angariar votos". "O Brasil � um Pa�s de paz e n�o existe guerra religiosa. Cada um tem a sua religi�o e eu respeito todas", respondeu hoje o candidato do PRB.

Russomanno disse ainda que n�o comentaria sobre cr�ticas pessoais e falaria sobre as suas propostas para S�o Paulo. Segundo ele, se vencer, sua gest�o ter� foco na sa�de. "Toda elei��o � a mesma coisa: ataques pessoais. N�o quero falar de ataques pessoais, nem a mim nem aos outros".

Ap�s insist�ncia de jornalistas para que falasse sobre den�ncias que vem sendo veiculadas na imprensa, Russomanno n�o quis comentar. "Quero falar sobre S�o Paulo. Vamos parar. Se voc�s quiserem falar sobre S�o Paulo estou � toda disposi��o, com todo o entusiasmo", disse. "O papel aceita tudo. Se � verdade ou n�o s�o outros quinhentos", completou.

Pesquisa
O candidato tamb�m disse que n�o se vence elei��o por antecipa��o, ao comentar sobre a pesquisa Ibope, na qual apareceu com 35% das inten��es de voto. "Estou muito feliz e recebo com muita humildade. Vamos continuar o que estamos fazendo, indo �s ruas e falando sobre as propostas que temos para resolver os problemas de S�o Paulo", disse.

Na �ltima pesquisa Ibope divulgada nesta semana, o candidato do PRB registrou 35% das inten��es de voto, quatro pontos porcentuais a mais do que a pesquisa anterior. Jos� Serra (PSDB) e Fernando Haddad (PT) aparecem tecnicamente empatados, com 19% e 15%, respectivamente.