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Estado de Minas

Segundo Barbosa, Valdemar da Costa Neto recebeu R$ 8,8 mi do valerioduto


postado em 19/09/2012 17:54

O ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensal�o no Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou nesta quarta que o ex-presidente do PL e deputado federal Valdemar Costa Neto (SP) se valia de quatro formas para lavar os recursos recebidos do esquema. Segundo o relator, ficou comprovado o repasse criminoso de R$ 8,8 milh�es dos R$ 10,8 milh�es que a Procuradoria Geral da Rep�blica disse que o ex-presidente do PL, atual PR, recebeu do valerioduto.

Barbosa citou cada uma das maneiras de repasse de recursos do esquema montado pelo publicit�rio Marcos Val�rio, a pedido do ex-tesoureiro petista Del�bio Soares, para Valdemar. Em um deles foram entregues a ele R$ 6 milh�es por meio de uma corretora, a Garanhuns. Em outra modalidade, o ex-tesoureiro do partido Jacinto Lamas entregou R$ 1 milh�o ao pol�tico. No terceiro formato, foi o irm�o de Jacinto, Antonio Lamas, quem deu a Valdemar R$ 350 mil. Na �ltima forma, o pr�prio parlamentar recebeu pessoalmente R$ 1,5 milh�o.

O ministro disse que o ex-vice-presidente do extinto PL Bispo Rodrigues (RJ) tamb�m usou um esquema de lavagem de dinheiro para receber R$ 150 mil do valerioduto. No dia 17 de dezembro de 2003, disse o relator, o ex-parlamentar enviou o motorista do partido, C�lio Marques, para pegar a verba na ag�ncia do Banco Rural em Bras�lia. A verba, afirmou Barbosa, foi entregue a Bispo Rodrigues pessoalmente.

O relator rebateu a vers�o apresentada pela defesa dos dois pol�ticos de que os recursos serviram para saldar d�bitos eleitorais. "Se os r�us pretendessem apenas pagar as d�vidas de campanha, por que recebiam recursos de forma t�o sofisticada?", questionou. No caso de Valdemar, o ministro tamb�m desconsiderou a vers�o apresentada pelo parlamentar, durante a instru��o do processo, de que tomou um empr�stimo pessoal de R$ 5 milh�es para quitar as d�vidas do partido. Barbosa disse que, se o dinheiro era para pagar despesas do PL, porque assumiu a d�vida pessoalmente.

O relator disse que o repasse dos recursos � uma "grave interfer�ncia no exerc�cio na fun��o parlamentar". E que � "ineg�vel" que os pagamentos serviram para Valdemar orientar a bancada do partido para votar a favor dos interesses do governo. O deputado era, al�m de presidente do partido, l�der da bancada da C�mara dos Deputados.


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