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Estado de Minas

Ex-presidente do PT tem esperan�a de ser absolvido no processo do mensal�o


postado em 20/09/2012 08:48

� espera de sua senten�a, o ex-presidente do PT Jos� Genoino ainda tem esperan�a de ser absolvido pelo Supremo Tribunal Federal no processo do mensal�o. “Eu n�o joguei a toalha. Nunca joguei a toalha na minha vida”, diz Genoino, obrigado a parar de fumar depois do cateterismo feito na �ltima ter�a-feira, no Instituto do Cora��o (Incor).

O exame das art�rias coron�rias foi considerado normal para a idade de Genoino, que tem 66 anos e � fumante h� mais de 40. Mesmo assim, ele ainda ter� de tomar medicamento para press�o alta. Os amigos do pol�tico, que foi um dos mais expressivos deputados federais do PT e hoje � assessor do Minist�rio da Defesa, est�o preocupados com o seu destino, mas ele garante que n�o entregou os pontos. “Sou inocente e n�o cometi nenhum crime. Fui s� presidente do PT”, afirma Genoino.

Na A��o Penal 470, nome t�cnico do processo do mensal�o, a Procuradoria-Geral da Rep�blica sustenta que o mensal�o foi abastecido com R$ 55 milh�es, que se somaram a R$ 74 milh�es desviados da Visanet, fundo que tinha dinheiro p�blico e era controlado pelo Banco do Brasil.

Fajutos


O empres�rio Marcos Val�rio , acusado de ser o piv� financeiro do esquema de compra de votos no Congresso, no governo Lula, disse que fez empr�stimos nos bancos Rural e BMG e os repassou ao PT. Para a procuradoria, os empr�stimos foram fajutos e Genoino virou r�u por corrup��o ativa e forma��o de quadrilha.

“Eu nunca cuidei das finan�as do PT e apresentei contraprova. Meu patrim�nio � o mesmo h� 30 anos. Confio na Justi�a”, afirma Genoino. Com uma das pernas imobilizada por causa do cateterismo o ex-presidente do PT passou esssa quarta-feira  reunido com a fam�lia. Recebeu visitas e muitos telefonemas, entre eles o da presidente Dilma Rousseff. Ela torce por sua absolvi��o, mas n�o fala sobre o julgamento para n�o parecer que est� interferindo em outro poder.

Para o ex-presidente do PT, a crise pol�tica que atingiu o governo Lula e dizimou a c�pula do partido, em 2005, foi como o Ato Institucional n.º 5 (AI-5), de 1968, que marcou o per�odo mais duro da ditadura militar (1964-1985).

Deputado por 24 anos, Genoino n�o foi reeleito em 2010, mas � suplente. Pode entrar na vaga de Jo�o Paulo Cunha - condenado por corrup��o passiva, lavagem de dinheiro e peculato -, caso seja absolvido pelo Supremo e o colega perca o mandato na C�mara. Hoje, por�m, garante que s� est� preocupado com a sa�de e com sua defesa. “Estou de cabe�a erguida. N�o vou me deixar abater”, insiste.

Aos amigos que o visitam, ele repete que n�o pode aceitar a den�ncia de corrup��o ativa e forma��o de quadrilha. Os argumentos de Genoino s�o os mesmos desde que ocupou o plen�rio da C�mara, em 2007, para se defender. “Participei, sim, de acordos pol�ticos e alian�as eleitorais, mas jamais recebi benef�cio pessoal nem ofereci qualquer vantagem a ningu�m”, insiste o homem que s� aceitou dirigir o PT, de 2003 a 2005, a pedido do ex-presidente Lula.


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