Regras mais flex�veis no mercado de trabalho eram a grande aus�ncia na agenda de mudan�as estruturais da presidente Dilma Rousseff, na avalia��o do setor produtivo. Na lista de provid�ncias, que come�ou com pesados investimentos em log�stica passa pela redu��o do custo da energia el�trica e vai enveredar pela reforma tribut�ria, faltava a reforma trabalhista.
Pesquisa divulgada pela Confedera��o Nacional da Ind�stria (CNI) h� duas semanas mostra que 92% das empresas afirmaram perder na competi��o com os estrangeiros por causa do excesso de burocracia. Para 73%, a legisla��o trabalhista deveria ser prioridade no combate ao excesso de obriga��es formais.
Dilma est� convencida de que prepara a economia brasileira para um salto no desenvolvimento. A agenda a favor das empresas tem um olho na melhoria das taxas de crescimento do Pa�s - que este ano dever� ficar em modestos 2% - e no futuro.
Segundo um conselheiro pol�tico de Dilma, uma eventual campanha dela � reelei��o n�o se pautar� pela distribui��o de renda, como foi a de Luiz In�cio Lula da Silva, ou o combate � mis�ria, como foi a de 2010. "Vai ser em cima da inova��o, da moderniza��o da economia." "Certamente h� uma mudan�a, e na dire��o que julgamos correta", diz o gerente executivo do N�cleo de Pol�tica Econ�mica da CNI, Fl�vio Castelo Branco.