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Estado de Minas

Para Lewandowski, acusa��es contra Dirceu s�o "ila��es e conjecturas"

o ministro criticou a acusa��o feita pelo Minist�rio P�blico Federal que, segundo ele, n�o teria comprovado nos autos a participa��o do r�u


postado em 04/10/2012 15:30 / atualizado em 04/10/2012 16:31

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski - revisor do mensal�o -, retomou seu voto sobre a parte do processo referente � acusa��o de corrup��o passiva. Nesta quinta-feira, ele analisa a participa��o do ex-ministro da Casa Civil, Jos� Dirceu (PT). Lewandowski come�ou sua argumenta��o criticando a acusa��o feita pelo Minist�rio P�blico. Segundo ele, a den�ncia n�o individualiza de forma satisfat�ria a participa��o de Dirceu e n�o h� prova “documental” da participa��o do r�u, ficando a denuncia baseada em “ila��es” e “conjecturas”.

Ainda de acordo com o ministro revisor, nos depoimentos que constam na a��o ficou comprovado que Jos� Dirceu se afastou da dire��o do partido quando assumiu o cargo de ministro, durante o governo do ex-presidente Lula. “A defesa mostrou � sociedade por in�meros depoimentos que Jos� Dirceu n�o desempenhava nenhuma fun��o administrativa no PT depois que assumiu o minist�rio da Casa Civil”, disse.

Na interpreta��o de Lewandowski, � poss�vel que existam provas contra o petista, por�m elas n�o foram mostradas pela acusa��o. “N�o afasto que Dirceu tenha participado dos eventos, n�o descarto que seja mentor dessa trama, mas o fato � que isto n�o encontra resson�ncia nas provas dos autos”, disse. Ainda de acordo com o ministro, as acusa��es carregam mais um peso pol�tico, do que necessariamente jur�dico. “S�o imputa��es mais pol�ticas do que jur�dicas (...), estudei os autos com a profundidade que todo magistrado tem de fazer, e nada encontrei nos autos”, afirmou.

Na �ltima sess�o, o relator Joaquim Barbosa condenou oito dos dez r�us que respondem por corrup��o ativa na den�ncia do Minist�rio P�blico Federal: Jos� Dirceu, apontado como o "chefe da quadrilha"; Del�bio Soares, acusado de articular o repasse de dinheiro para lideran�as de partidos das bases aliadas ao governo; Jos� Genoino, ex-presidente do PT; o publicit�rio Marcos Val�rio e seus s�cios, Ramon Rollerbach e Cristiano Paz; Simone Vasconcelos, funcion�ria de Val�rio, e Rog�rio Tolentino. Dois foram absolvidos no voto do relator: Geiza Dias, a r� considerada uma funcion�ria "mequetrefe" pela pr�pria defesa e o ex-ministro dos Transportes, Anderson Adauto.

Com informa��es do Correio Braziliense


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