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Estado de Minas

Procurado- geral da Rep�blica faz pol�tica, afirma deputado petista


postado em 05/10/2012 08:44

Um dia depois de o procurador-geral da Rep�blica, Roberto Gurgel dizer que “ser� salutar” se o julgamento do mensal�o tiver impacto nas elei��es, deputados e advogados do PT n�o pouparam cr�ticas ao chefe do Minist�rio P�blico. Para eles, Gurgel est� “fazendo pol�tica” e “extrapolando” suas fun��es.

“O Gurgel tem lado. N�o � papel do procurador-geral da Rep�blica fazer pol�tica. Para fazer pol�tica � preciso ter voto”, afirmou nessa quinta-feira o deputado Paulo Teixeira (PT-SP).

Na sua avalia��o, Gurgel foi “saliente” ao fazer o coment�rio, atuando como torcedor contra o PT. “Teria ele op��o partid�ria?” indagou o deputado no Twitter. Teixeira disse, ainda, que o PT � “v�tima de sua cren�a no ativismo judicial”.

O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva teria manifestado preocupa��o com o julgamento ao conversar com a presidente Dilma Rousseff, na segunda-feira passada. Naquela noite, pouco antes de Dilma ser chamada para discursar no com�cio do candidato do PT � Prefeitura de S�o Paulo, Fernando Haddad, Lula disse a ela que, ao julgar o n�cleo pol�tico, nesta semana, o Supremo Tribunal Federal (STF) agia com o objetivo de enfraquecer o PT nas disputas municipais.

Dilma concordou com o diagn�stico de Lula. Para o advogado Marco Aur�lio Carvalho, coordenador do Setorial Jur�dico do PT, as declara��es de Gurgel confirmam a “subvers�o de pap�is” no julgamento do mensal�o. “Gurgel atua como presidente de partido pol�tico, o ministro relator, Joaquim Barbosa, age como procurador-geral da Rep�blica e o presidente do Supremo, Carlos Ayres Britto, aparece como deputado de oposi��o”, provocou Carvalho.


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