A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), C�rmen L�cia Antunes Rocha, afirmou hoje que a Corte dever� decidir at� a diploma��o dos eleitos os recursos de pol�ticos cujas candidaturas n�o foram aceitas pela Justi�a por v�rios motivos, entre os quais, a exist�ncia de condena��es criminais. A Lei da Ficha Limpa impede que pessoas condenadas por �rg�os colegiados se candidatem. A diploma��o ocorrer� em dezembro.
O TSE recebeu 7 mil recursos de pol�ticos com registro rejeitado. Segundo C�rmen L�cia, 4 mil j� foram julgados. Entre eles, o do ex-governador de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT), que foi exclu�do da disputa pela prefeitura de Macei� por n�o ter pago a tempo uma multa eleitoral relativa � campanha de 2006.
Hoje � noite, ao comentar o primeiro turno da elei��o municipal, a presidente do TSE afirmou que tudo ocorreu dentro da normalidade e da tranquilidade, inclusive os �ndices de votos brancos e nulos, os epis�dios de pris�o e as quebras das urnas eletr�nicas. "O Brasil est� avan�ado. A demonstra��o � este domingo", disse.
Indagada sobre os efeitos da Ficha Limpa, C�rmen L�cia afirmou que h� um �nimo maior. "H� um �nimo maior, ainda que a cidadania brasileira ainda demande um efetivo conhecimento de todos os pormenores da Lei da Ficha Limpa", disse. Ela voltou a dizer que a pol�tica � uma atividade essencial, que "n�o pode ser demonizada".
Ao lado dela estava o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto. O ministro disse que a elei��o � o "�pice do processo democr�tico" e destacou a experi�ncia com o voto biom�trico, considerado por ele como "a cereja do bolo".