O presidente da C�mara, Marco Maia (PT-RS), afirmou que o julgamento do processo do mensal�o pelo Supremo Tribunal Federal (STF) n�o provocou impacto no desempenho do PT nas elei��es municipais. Maia considerou que o PT perdeu nos locais em que errou politicamente na condu��o das alian�as partid�rias. "Esse tema n�o foi fundamental nas elei��es. O PT cresceu em n�mero de prefeituras e em n�mero de votos", afirmou. "Esse tema n�o tem impacto, que alguns gostariam que tivesse, na vida pol�tica e no processo eleitoral do Pa�s", completou.
Marco Maia reiterou sua avalia��o de que n�o houve compra de votos, contrariando a den�ncia do Minist�rio P�blico e a decis�o dos ministros do Supremo at� agora. Segundo Maia, essa tese n�o "coaduna com a realidade". Adotando a mesma linha da defesa do ex-ministro Jos� Dirceu, o presidente da C�mara afirmou n�o haver nenhuma prova concreta de que o petista tenha participado dos acordos com a finalidade de comprar apoio dos partidos.
O presidente da C�mara classificou de "insanidade" a tese de que as vota��es de projetos aprovados com votos comprados no esquema do mensal�o devam ser anuladas. Essa tese j� foi levantada por ministros do Supremo durante o julgamento do processo. Maia afirmou que, al�m de n�o haver provas de compra de votos, o n�mero de deputados em julgamento n�o compromete a vota��o. "Estamos investigando quatro ou cinco parlamentares. A n�o ser que tivesse a comprova��o do envolvimento de 200 parlamentares, o que n�o � o caso", disse Maia.
"� uma insanidade levantar isso". Segundo o presidente da C�mara a reforma da Previd�ncia, um dos projetos nos quais teria havido a compra de votos, segundo o Minist�rio P�blico, foi aprovada com ampla maioria parlamentar.