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Estado de Minas

Para Lewandowski, Genoino ser� condenado "apenas por ter sido presidente do PT"

O ministro revisor disse ter ficado "perplexo" com os argumentos dos outros magistrados


postado em 09/10/2012 15:16 / atualizado em 09/10/2012 15:42

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Carlos Ayres Britto, abriu nesta ter�a-feira a 33ª sess�o de julgamento do processo do mensal�o. O primeiro a apresentar seu voto � o ministro Dias Toffoli sobre o envolvimento do ex-ministro da Casa Civil Jos� Dirceu e de outros r�us acusados de corrup��o ativa, pelo Minist�rio P�blico Federal. Antes do voto de Toffoli, o ministro revisor pediu a palavra para esclarecer um aspecto sobre sua argumenta��o relacionada ao ex-presidente do PT, Jos� Genu�no, que segundo ele, ser� condenado “apenas por ter sido presidente do PT”.

De acordo com Lewandowski, n�o existe assinatura conjunto de Genoino e Marcos Val�rio para avalizar um dos empr�stimos do partido. “N�o h� assinatura conjunta de Val�rio e Genoino na primeira negocia��o, s� nas renova��es”, disse. Lewandowski rebateu os argumentos apresentados pelo relator e pelos ministros Rosa Weber e Luiz Fux para a condena��o do ex-presidente do PT.

J� o ministro Marco Aur�lio Melo, respondeu o revisor informando a exist�ncia de c�dula de empr�stimo com a assinatura de Genoino e Val�rio. Contudo, segundo Lewandowski o Minist�rio P�blico n�o inclui o citado empr�stimo como parte do esquema de compra de votos e lavagem de dinheiro, no chamado valerioduto e afirmou que Genoino responde apenas por ser o l�der do partido � �poca. “Genoino est� sendo condenado pelo simples fato de ser presidente do Partido dos Trabalhadores na �poca”, afirma o ministro.

Tr�s dos atuais dez ministros do STF j� condenaram o ex-chefe da Casa Civil e devem ser acompanhados pelos colegas nesta ter�a-feira. Ex-subordinado a Dirceu no governo, Toffoli deve votar para absolv�-lo das acusa��es. Se pelo menos mais tr�s ministros considerarem Dirceu culpado, o Supremo confirmar� o que o Minist�rio P�blico apontava e ele sempre negou: o mensal�o foi gerenciado pelo ent�o ministro entre "as quatro paredes da Casa Civil".

Com Ag�ncia Estado


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