A Justi�a Eleitoral de Osasco decretou nesta sexta-feira o petista Jorge Lapas como prefeito eleito na cidade. Lan�ado pelo atual prefeito, Em�dio de Souza (PT), sem nunca ter disputado uma elei��o antes, Lapas obteve 138 mil votos (60% dos v�lidos) e assumir� em 2013. A decis�o foi do juiz Samuel Karasin.
"A gente tinha certeza de que a lei estava sendo cumprida. Agora estamos mais tranquilos", disse Lapas ao Grupo Estado. "Como j� t�nhamos comemorado o resultado, agora � trabalhar. O prefeito vai editar um decreto na semana que vem para organizar a transi��o."
O tribunal barrou o tucano com base na lei da Ficha Limpa porque as contas da �ltima gest�o de Giglio na prefeitura, 2004, foram rejeitadas pela C�mara Municipal e pelo Tribunal de Contas do Estado.
Para poder concorrer, Giglio recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Bras�lia, mas teve os argumentos negados. Ele tamb�m protocolou recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF), segundo sua campanha, e na Justi�a Eleitoral de Osasco, pedindo a anula��o do pleito.
Karasin negou recursos dos partidos derrotados, entre eles o PSDB, PTB e PMN. Na semana passada, houve uma manifesta��o em frente ao f�rum de Osasco pedindo tamb�m a anula��o das elei��es. Alguns candidatos derrotados defendiam a realiza��o de segundo turno, mas nem sequer houve campanha. A decis�o de Karasin a favor de Lapas ocorreu a dois dias do fim do calend�rio eleitoral, no domingo - data limite para que houvesse uma decis�o.
Lapas afirmou que ainda n�o definiu poss�veis secret�rios de gest�o, o que far� depois de montar a equipe de transi��o. Assim como Em�dio, ele deve abrir cargos para os 19 partidos que compuseram a coliga��o vitoriosa na cidade. O prefeito eleito, que foi secret�rio de Obras e de Governo de Em�dio, disse que j� pediu audi�ncia com ministros do governo Dilma Rousseff para tratar de recursos para a cidade.
Lapas era candidato a vice-prefeito na chapa do deputado federal Jo�o Paulo Cunha (PT). Ele assumiu a candidatura no fim de agosto, depois de o ex-presidente da C�mara dos Deputados ter sido condenado por corrup��o passiva, peculato e lavagem de dinheiro no julgamento do mensal�o.