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Estado de Minas

Dilma "afaga" PSB e Cid Gomes lan�a governador de Pernambuco candidato a vice


postado em 09/11/2012 08:54

Depois de promover um jantar para afagar o PMDB, a presidente Dilma Rousseff fez um gesto para contornar as diverg�ncias com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que se posiciona na disputa pelo Pal�cio do Planalto. Dilma jantou com Campos na �ltima quarta-feira e no dia seguinte almo�ou com o governador do Cear�, Cid Gomes (PSB). A inten��o era destacar a harmonia da base aliada, mas Cid saiu do encontro defendendo Campos para vice em uma chapa de reelei��o liderada por Dilma.

“Se o PMDB ficar com as presid�ncias da C�mara e do Senado, j� est� de bom tamanho”, avaliou Cid. “Nesse cen�rio, eu defendo que o candidato a vice-presidente, em 2014, seja Eduardo Campos.” A declara��o provocou constrangimento nas fileiras do PMDB, que quer repetir a dobradinha com o atual vice, Michel Temer, e surpreendeu Dilma.

Antes da conversa com Cid, no Pal�cio da Alvorada, Dilma amenizou os ru�dos com o PSB. Disse que o di�logo com Campos, presidente do partido, tinha sido muito proveitoso e admitiu a necessidade de fazer um carinho na dire��o do aliado. “Todos precisam de afago, minha filha”, afirmou a presidente, dirigindo-se � rep�rter do Estado. “Quem n�o precisa de afago, em sendo humano? Todos n�s precisamos.”

Campos disse que o PSB vai apoiar a reelei��o de Dilma, em 2014, e garantiu a fidelidade do partido. “Esse � o papel que cumpriremos. N�o vamos entrar no jogo daqueles que querem fazer da elei��o municipal um veredicto para a nossa rela��o nas pr�ximas d�cadas”, insistiu o governador. Na contram�o das afirma��es de Cid, Campos assegurou, ainda, que n�o pretende ser vice na prov�vel chapa para um segundo mandato de Dilma.

O PSB derrotou o PT em Belo Horizonte e no Recife, duas capitais de peso pol�tico. Al�m disso, os partidos se enfrentaram em v�rias outras cidades. Nos �ltimos dias, Campos cobrou a��es mais efetivas do Planalto para enfrentar a crise econ�mica e disse que, se a discuss�o ficasse concentrada nas elei��es de 2014, assuntos importantes, como o pre�o da energia el�trica, seriam relegados a segundo plano.

Rela��o


“N�o existem essas diferen�as (entre o PT e o PSB)”, minimizou Dilma, na quinta-feira (08). “A nossa rela��o sempre se manteve a mesma.” Nas conversas reservadas com Campos e com Cid, a presidente mostrou-se disposta a acabar com os dissabores no relacionamento entre os dois partidos. “N�s temos projetos que muitas vezes s�o antag�nicos a seus aliados”, retrucou o governador do Cear�, numa refer�ncia ao PMDB de Temer.

Cid deixou claro, por�m, que Campos pode esperar para se candidatar ao Planalto somente em 2018. “Ele � novo e pode aproveitar para andar mais pelo Brasil”, afirmou, repetindo o mantra entoado pelo correligion�rio. Dilma evitou fazer coment�rios e disse compreender que os partidos tenham “um projeto nacional”. Foi o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva que pediu a Dilma para tentar “agregar” Campos. Para ele, o governador de Pernambuco “tem um p� em cada canoa”, j� que tamb�m flerta com o PSDB.


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