A segunda etapa do Programa de Acelera��o do Crescimento (PAC2) teve desembolsos at� setembro no valor de R$ 181,5 bilh�es. Segundo o Minist�rio do Planejamento, � o maior n�mero alcan�ado pelo programa para o per�odo desde sua cria��o, em 2007, e 26% superior ao mesmo per�odo do ano passado. Pelos n�meros, o PAC j� executou R$ 272 bilh�es o que corresponde a 38,5% de tudo o que est� programado para o per�odo 2011-2014.
O balan�o continua maquiando o atraso em grandes obras, como a Ferrovia Norte-Sul, a transposi��o do S�o Francisco, entre outras. Esses projetos, que deveriam estar prontos, continuam em obras ou nem come�aram. O governo refez os prazos de conclus�o e apresentou os projetos como se estivessem com o andamento adequado ou em aten��o. Outra maquiagem � a contabiliza��o de concess�es de aeroportos, que v�o realizar obras ao longo de v�rios anos, como se todos os gastos j� tivessem sido feitos.
Durante a apresenta��o, a ministra Miriam Belchior disse que atraso em obras “� regra do jogo”. Ela explicava o crit�rio do governo para marcar como “adequada”, “em aten��o” ou “em estado preocupante” (quando a obra ganha um selo vermelho no balan�o) um grupo de obras do PAC que s�o monitoradas pelo governo, em geral as de maior valor e complexidade. Ela afirma que o crit�rio para marcar uma obra com o selo de adequada ou n�o � o estado cr�tico em que ela se encontra e n�o o atraso. Segundo ela, uma obra parada por decis�o judicial � mais cr�tica que uma obra atrasada, mas em andamento.