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Estado de Minas

Senador diz que sa�da de Cachoeira da pris�o � mau press�gio sobre relat�rio da CPI


postado em 21/11/2012 11:09 / atualizado em 21/11/2012 12:23

Bras�lia - O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que a sa�da do empres�rio Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, da cadeia � “mau press�gio” sobre a apresenta��o, nesta quarta-feira, do relat�rio da comiss�o parlamentar mista de inqu�rito (CPMI). A comiss�o investiga as rela��es de Cachoeira com agentes p�blicos e privados. O empres�rio deixou, de madrugada, o Pres�dio da Papuda, em Bras�lia, onde ficou durante nove meses.

“A expectativa que tenho do relat�rio n�o � das melhores. As not�cias que me chegam � que a sa�da do Cachoeira [da Penitenci�ria da Papuda] � um mau press�gio”, avaliou Rodrigues, que participou da comiss�o.

O senador foi contra o encerramento da CPMI neste momento e tentou convencer os colegas a aprovar a prorroga��o das investiga��es. Com a base aliada do governo unida pelo encerramento dos trabalhos, Randolfe Rodrigues e outros parlamentares oposicionistas decidiram apresentar voto em separado para ser analisado junto com o relat�rio oficial do deputado Odair Cunha (PT-MG). Eles tamb�m devem pedir ao Minist�rio P�blico o indiciamento do governador de Goi�s, Marconi Perillo, e do ex-presidente da empresa Delta Fernando Cavendish. A Construtora Delta tem diversos contratos com o governo federal e governos estaduais e � acusada de ter sido usada por Cachoeira para fraudar licita��es p�blicas.

Carlinhos Cachoeira foi solto depois de ser condenado nessa ter�a-feira (20) a cinco anos de pris�o em consequ�ncia da Opera��o Saint-Michel, que apurou irregularidades no sistema de transporte p�blico no Distrito Federal. Como a pena � inferior a oito anos, o regime inicial da pris�o deve ser semiaberto.

O empres�rio foi preso no dia 29 de fevereiro como resultado da Opera��o Monte Carlo, que apurou a corrup��o e explora��o ilegal de jogos na esfera federal. Desde ent�o, Cachoeira ficou preso preventivamente no Distrito Federal e em Goi�s. V�rios pedidos de liberdade foram formulados nos dois processos, mas sempre esbarravam em decis�es que alegavam o alto poder de influ�ncia do empres�rio.

A CPMI do Cachoeira, como ficou conhecida a investiga��o parlamentar, apurou o envolvimento dele com agentes p�blicos e empres�rios. Cachoeira foi acusado de corromper policiais para garantir prote��o ao esquema de explora��o de jogo do bicho e m�quinas ca�a-n�queis em Goi�s. Deputados estaduais, federais e o ex-senador Dem�stenes Torres foram acusados de fazer parte do esquema. Torres teve o mandato cassado por ser considerado um lobista do grupo.


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